Servidores municipais de SFI anunciam paralisação por três dias
Mauro de Souza
Profissionais reivindicam piso nacional, vale transporte e alimentação
Os servidores da prefeitura de São Francisco de Itabapoana decidiram fazer uma paralisação de três dias, a fim de chamar a atenção do governo quanto suas reivindicações. O estado de greve vai do dia 04 até 07 de junho. Eles estão buscando uma série de melhorias como o pagamento mínimo do piso nacional (R$ 900,00), vale transporte e alimentação, Plano de Cargo e Carreira, entre outras coisas. Essa é a primeira vez que acontece uma paralisação por mais de um dia em nível de profissionais municipais na cidade.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de SFI, Cirábio da Silva Ramos, a paralisação é extensiva a todos os funcionários da rede (aproximadamente 1.800 trabalhadores efetivados). “A gente está com uma expectativa de atrair cerca de 50% a 60% desse pessoal para aderir à greve”, acrescentou o presidente adiantando que no dia 4 haverá um grande ato público, às 14h, seguido de caminhada pela Avenida Principal até a Câmara Municipal de Vereadores.
De acordo com ele, dessa forma os servidores estarão aproveitando a sessão na Casa de Leis para mostrar suas forças de maneira que envolva os legislados, para que os mesmos se sensibilizem com a causa. Cirábio ainda comentou que, no mesmo dia, cartazes, faixas e uma panfletagem para chamar a atenção da população, também farão parte do manifesto.
“Existe um ponto de reivindicações que foi apresentado ao prefeito. Ele chegou a nos oferecer um reajuste salarial de apenas 4%. Achamos isso um absurdo, e por esse motivo decidimos fazer a paralisação. O mínimo do piso nacional aplicado em outros municípios, como Campos e São João da Barra, é de R$ 900,00, mas em SFI é de um salário mínimo. Nós só queremos que o governo nos dê um reajuste decente, pois em outras cidades está sendo cumprido o mínimo nacional”, lamentou o presidente informando que nos dias 5 e 6, os servidores comparecerão aos seus locais de trabalho, mas, segundo Cirábio, não irão entrar nos estabelecimentos.
fonte:Ururau.com
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