Rio - O empresário José Geraldo dos Santos Reis, de 92 anos, tinha certeza de que a assassina do filho, José Fernandes dos Santos Reis, 52, era a mãe da própria vítima, Maria Selma Costa dos Santos, 70. |
Maria Selma foi acusada pelo marido, com quem viveu por 54 anos | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Articulada e calculista, Maria Selma, acusada de ser a mandante do homicídio, temia ainda que ex-empregada prestasse depoimento à polícia. A ex-doméstica também havia dito no sepultamento, para uma das irmãs dele, que a mãe era a assassina.
Revoltada com a acusação, Maria Selma, em conversa com a viúva, Vânia Filgueiras Lopes, ameaçou: “Quero paz com todo mundo. Agora, se pisar nos meus calo (sic), vou no inferno, mas acho a Max (ex-empregada)”. Como O DIA publicou ontem com exclusividade detalhes inéditos da operação Cascavel, Maria Selma comparava o filho ao ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
Atenta à investigação, Maria Selma chegou a avisar a uma das filhas que havia recebido a informação de que estava sendo ‘grampeada’. A mulher criticava com frequência a polícia. Em diálogo, desdenhou que havia perdido metade da novela porque policiais foram à casa dela entregar intimação.
A defesa de Selma vai pedir à Justiça a sua liberdade. “Ela nega participação. A prisão domiciliar é alternativa”, disse Thiago Lins e Silva. Há outros dois acusados, entre eles, Maria Dias, empregada de Selma.
"Pobre não é gente...pobre é verme"
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