Associação Brasileira de Energia Eólica defende criação de centros de pesquisa
foto divulgação: torres dos aerogeradores do Parque de Energia Eólica de Gargaú-São Francisco de Itabapoana RJ(Blog do Paulo Noel)
Flavia Bernardes
A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) defende a criação de um centro de pesquisas e de um centro de testes para desenvolver equipamentos voltados ao setor da energia eólica. A notícia foi divulgada através da Agência Brasil.
Segundo a entidade, o crescimento da importância das usinas movidas pelo vento na matriz energética brasileiras ocorreu devido a uma “janela de oportunidade”, a crise financeira de 2009. O desaquecimento econômico aumentou a capacidade ociosa das empresas da União Europeia, o que deixou os equipamentos mais baratos. A valorização do real em relação ao dólar também facilitou a aquisição desses equipamentos.
Também foi em 2009 que o governo do Estado lançou o Altas da Energia Eólica do Estado, que mapeou a produção de energia eólica no território e nos mares capixabas. Ao todo, três municípios foram apontados como promissores: Linhares (norte do Estado), Presidente Kennedy (extremo sul do Estado) e Marataízes (sul do Estado). O estudo foi elaborado pela Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado (Aspe), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes).
Segundo a Abeeólica, o Brasil gera atualmente 930,5 megawatts-hora (MWh) com as usinas eólicas. Em 2009, os ventos produziam apenas 606 MWh. Mas a perspectiva de expansão é grande: nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2009 e 2010 foram comercializados 3,8 mil MW, que deverão ser entregues até 2013.
Neste contexto, a associação defende a continuidade dos leilões que priorizem a energia eólica pelo período de mais oito ou dez anos, como incentivo para o setor.
O diagnóstico feito no Espírito Santo mostrou que o potencial de geração eólica do Estado é de quatro gigawatts. Sendo um potencial onshore estimado de 0,53 GW, 1,79 GW e 4,06 GW, para áreas com ventos iguais ou superiores a 6,5m/s e em alturas de 50 a 100 m, respectivamente.
Já o potencial offshore, ou seja, ao longo da plataforma continental capixaba, foi estimado em 6,6 GW e 6,9 GW, para áreas com ventos iguais ou superiores a 6,5 m/s e profundidades menores que 20 m, nas alturas de 75 m e 100 m, respectivamente. O estudo identificou as áreas propícias para investimentos em energia sustentável.
Os países atualmente que mais fazem uso de energia eólica são Alemanha, Estados Unidos, Espanha, Índia, China, Dinamarca, Itália, França, Reino Unido e Portugal. No Brasil, o impulso dessa tecnologia aconteceu por meio de um programa federal, o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que possibilitou a implantação de algumas usinas no litoral nordestino e no Sul do País. Há as usinas de Mucuripe (Fortaleza), Prainha (Ceará), Osório (Rio Grande do Sul) e Rio do Fogo (Rio Grande do Norte). A primeira foi instalada em Fernando de Noronha (PE).
Segundo a entidade, o crescimento da importância das usinas movidas pelo vento na matriz energética brasileiras ocorreu devido a uma “janela de oportunidade”, a crise financeira de 2009. O desaquecimento econômico aumentou a capacidade ociosa das empresas da União Europeia, o que deixou os equipamentos mais baratos. A valorização do real em relação ao dólar também facilitou a aquisição desses equipamentos.
Também foi em 2009 que o governo do Estado lançou o Altas da Energia Eólica do Estado, que mapeou a produção de energia eólica no território e nos mares capixabas. Ao todo, três municípios foram apontados como promissores: Linhares (norte do Estado), Presidente Kennedy (extremo sul do Estado) e Marataízes (sul do Estado). O estudo foi elaborado pela Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado (Aspe), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes).
Segundo a Abeeólica, o Brasil gera atualmente 930,5 megawatts-hora (MWh) com as usinas eólicas. Em 2009, os ventos produziam apenas 606 MWh. Mas a perspectiva de expansão é grande: nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2009 e 2010 foram comercializados 3,8 mil MW, que deverão ser entregues até 2013.
Neste contexto, a associação defende a continuidade dos leilões que priorizem a energia eólica pelo período de mais oito ou dez anos, como incentivo para o setor.
O diagnóstico feito no Espírito Santo mostrou que o potencial de geração eólica do Estado é de quatro gigawatts. Sendo um potencial onshore estimado de 0,53 GW, 1,79 GW e 4,06 GW, para áreas com ventos iguais ou superiores a 6,5m/s e em alturas de 50 a 100 m, respectivamente.
Já o potencial offshore, ou seja, ao longo da plataforma continental capixaba, foi estimado em 6,6 GW e 6,9 GW, para áreas com ventos iguais ou superiores a 6,5 m/s e profundidades menores que 20 m, nas alturas de 75 m e 100 m, respectivamente. O estudo identificou as áreas propícias para investimentos em energia sustentável.
Os países atualmente que mais fazem uso de energia eólica são Alemanha, Estados Unidos, Espanha, Índia, China, Dinamarca, Itália, França, Reino Unido e Portugal. No Brasil, o impulso dessa tecnologia aconteceu por meio de um programa federal, o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que possibilitou a implantação de algumas usinas no litoral nordestino e no Sul do País. Há as usinas de Mucuripe (Fortaleza), Prainha (Ceará), Osório (Rio Grande do Sul) e Rio do Fogo (Rio Grande do Norte). A primeira foi instalada em Fernando de Noronha (PE).
fonte:seculodiario.com
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