MORADORES DE PRAÇA JOÃO PESSOA FAZEM MANIFESTAÇÃO PEDINDO QUEBRA-MOLAS
Por: Genecy Filho
Cansados de presenciar acidentes, muitos deles fatais, moradores da Rua Antônio Henriques
Pessanha, em Praça João Pessoa, fizeram uma manifestação, queimando pneus e madeiras no
asfalto, para cobrar dos órgãos competentes a colocação de quebra-molas no trecho entre o
Colégio Estadual Joaquim Gomes Crespo e o Clube dos Laçadores de Praça, conhecido como “o
trecho da morte”.
Segundo a moradora e uma das líderes da manifestação a Sra. Veridiane Porto, já foram
inúmeros os pedidos feitos através de ofícios e abaixo assinado e nada foi feito até o
momento. A própria Veridiane lembra que sofre até hoje ao lembrar que sua mãe morreu
após ter sido atropelada por uma moto nessa mesma rua.
Recentemente, casal Carlinhos e Roseli que retornava de moto para casa, vindo da igreja,
foi atingido por um motoqueiro que vinha em alta velocidade. Sorte que sofreram somente
escoriações. Nessa semana, uma criança foi atropelada no momento que descia do ônibus
que transporta os alunos da Escola Municipal Estelita de Araújo Crespo e escapou viva por
obra de Deus. O atropelador nem sequer parou para prestar socorro. É uma angustia diária
para os pais dos alunos que desembarcam nesse trecho, já que motoristas e motociclistas não
reduzem a velocidade, mesmo percebendo que tem crianças desembarcando.
ALGUMAS VÍTIMAS FATAIS DA RUA DA MORTE.
A Sra. Rosimere foi arrastada por uma longa distância após ter sido atropelada por um carro
vindo a morrer na hora. O Sr. Rosalvo, ao retornar do trabalho na roça, chegando próxima a
sua residência, foi atropelado por um motoqueiro morrendo horas depois. O Sr. José Gomes,
foi atropelado por motoqueiros que estavam fazendo “pega” e arrastado por cem metros,
morrendo na hora. O Sr. Manoel Cepo, foi atropelado quando retornava da festa da Exposição
Agropecuária, morrendo na hora. A Sra. Maria José Porto, mãe da manifestante Veridiane,
foi atropelada por uma moto quando passava de bicicleta e morreu horas depois. O Jovem
Fabinho, foi atropelado por um ônibus da Rogil e morreu em seguida. Quantos atropelamentos
ainda terão que acontecer para que os órgãos competentes se sensibilizem e providenciem
redutores de velocidade nesse trecho da Rua Antonio Henriques Pessanha?
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