terça-feira, 12 de junho de 2012

MORADORES DE PRAÇA JOÃO PESSOA FAZEM MANIFESTAÇÃO PEDINDO QUEBRA-MOLAS 

 Por: Genecy Filho

 Cansados de presenciar acidentes, muitos deles fatais, moradores da Rua Antônio Henriques Pessanha, em Praça João Pessoa, fizeram uma manifestação, queimando pneus e madeiras no asfalto, para cobrar dos órgãos competentes a colocação de quebra-molas no trecho entre o Colégio Estadual Joaquim Gomes Crespo e o Clube dos Laçadores de Praça, conhecido como “o trecho da morte”.

Segundo a moradora e uma das líderes da manifestação a Sra. Veridiane Porto, já foram inúmeros os pedidos feitos através de ofícios e abaixo assinado e nada foi feito até o momento. A própria Veridiane lembra que sofre até hoje ao lembrar que sua mãe morreu após ter sido atropelada por uma moto nessa mesma rua.

Recentemente, casal Carlinhos e Roseli que retornava de moto para casa, vindo da igreja, foi atingido por um motoqueiro que vinha em alta velocidade. Sorte que sofreram somente escoriações. Nessa semana, uma criança foi atropelada no momento que descia do ônibus que transporta os alunos da Escola Municipal Estelita de Araújo Crespo e escapou viva por obra de Deus. O atropelador nem sequer parou para prestar socorro. É uma angustia diária para os pais dos alunos que desembarcam nesse trecho, já que motoristas e motociclistas não reduzem a velocidade, mesmo percebendo que tem crianças desembarcando. 

ALGUMAS VÍTIMAS FATAIS DA RUA DA MORTE. 

 A Sra. Rosimere foi arrastada por uma longa distância após ter sido atropelada por um carro vindo a morrer na hora. O Sr. Rosalvo, ao retornar do trabalho na roça, chegando próxima a sua residência, foi atropelado por um motoqueiro morrendo horas depois. O Sr. José Gomes, foi atropelado por motoqueiros que estavam fazendo “pega” e arrastado por cem metros, morrendo na hora. O Sr. Manoel Cepo, foi atropelado quando retornava da festa da Exposição Agropecuária, morrendo na hora. A Sra. Maria José Porto, mãe da manifestante Veridiane, foi atropelada por uma moto quando passava de bicicleta e morreu horas depois. O Jovem Fabinho, foi atropelado por um ônibus da Rogil e morreu em seguida. Quantos atropelamentos ainda terão que acontecer para que os órgãos competentes se sensibilizem e providenciem redutores de velocidade nesse trecho da Rua Antonio Henriques Pessanha?







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