Fruticultura: Governo lança Polo de Acerola
As perspectivas de médio e longo prazo para a produção de acerola são bastante positivas para o Estado.
O Espírito Santo ganha mais um polo de fruta: o de acerola. O lançamento será neste sábado (20), a partir das 8 horas, na comunidade Itinga, em Piúma. Para comemorar essa implantação, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), irá repassar mais de 20 mil mudas de acerola aos produtores já cadastrados. O governador Paulo Hartung estará presente.
Para a implantação e expansão da cultura da acerola no Estado, nos últimos três anos já foram distribuídas 17,5 mil mudas na região Litoral Sul do Espírito Santo e a área plantada já atingiu 40 hectares. Nas últimas duas safras - o período colheita vai de outubro a junho - a produção foi de 50 toneladas de frutos de acerola.
O plantio de um hectare de acerola, cerca de 800 arbustos, pode gerar uma renda bruta entre R$ 15 mil e R$ 30 mil para os produtores, quando as plantas estiverem adultas, a partir do quarto ano de plantio. A meta da Seag é que, nos próximos quatro anos, a área seja ampliada para 150 hectares.
O 11º polo de fruticultura vai envolver os municípios de Piúma, Iconha, Rio Novo do Sul, Anchieta, Itapemirim, Vargem Alta e Marataízes. “A área do polo foi estabelecida a partir de oportunidades já identificadas no mercado e das condições favoráveis de clima e solo ideais para o cultivo da acerola no Espírito Santo”, afirma o secretário da Agricultura Enio Bergoli.
O polo ainda tem grande potencial de expansão para os municípios de Guarapari, Alfredo Chaves, Cachoeiro de Itapemirim, Muqui, Atílio Vivácqua, Mimoso do Sul e Presidente Kennedy.
O secretário Enio Bergoli aponta que desde 2007 o Governo vem trabalhando em parceria com a Cooperativa Coopervidas e a Indústria Pulp Fruit, ambas de Piúma, e os resultados são animadores tanto na produção como na qualidade dos frutos. “A implantação do Polo de Acerola vai contribuir para a diversificação da renda rural na região Litoral Sul do Espírito Santo”, garante.
Enio também indica que as perspectivas de médio e longo prazo para a produção de acerola são bastante positivas para o Estado, em razão da grande procura por matéria-prima pelas indústrias de processamento.
“Hoje, a demanda das pequenas agroindústrias de polpa congelada da região é de 200 toneladas de frutos de acerola por ano, e estamos ofertando no momento apenas 50 toneladas. Essa diferença, suprida por estados do Nordeste do Brasil, é a grande oportunidade para aumentarmos a produção em terras capixabas, gerando renda e emprego por aqui”, assegura.
As ações para o desenvolvimento do polo serão implementadas de forma programada, orientada ao incremento da produção, com utilização de tecnologias definidas no padrão tecnológico da cultura, para alcançar a qualidade dos produtos e atender às exigências do mercado de frutos. Dentre as ações estão: o fomento de mudas, pesquisa e assistência técnica, treinamento e capacitação, e a integração dos diferentes setores públicos e privados envolvidos com o agronegócio acerola.
De acordo com o diretor-presidente do Incaper, Evair de Melo, o lançamento de mais um polo de frutas representa uma conquista para o Espírito Santo, na tentativa de promover a diversificação agrícola por meio da fruticultura e, dessa forma, possibilitar aos agricultores capixabas um incremento na renda familiar.
Segundo Evair de Melo, além da acerola, já foram implantados no Estado os polos de manga, uva, maracujá, goiaba, coco, tangerina, abacaxi, morango, banana e mamão. “Os polos são implantados nas regiões que apresentam condições edafoclimáticas favoráveis a cada cultura, e o objetivo é promover o fomento de cada atividade por meio da distribuição de mudas, capacitação dos produtores rurais e organização da cadeia produtiva. Vários destes polos já apresentam resultados relevantes”, completa Evair.
O engenheiro agrônomo da Incaper e coordenador do pólo, Marlon Dutra Degli Esposti, Doutor em Fruticultura, indica que os produtores já comercializaram 80 toneladas referentes às safras de 2008/2009 e 2009/2010. “É um resultado bastante satisfatório levando-se em consideração que metade das plantas tem apenas dois anos e meio de idade. Com essa entrega de mudas passaremos de 40 para 72 hectares”, enfatizou.
Objetivos do polo
- Ampliar a área plantada de aceroleira das variedades ‘Sertaneja’ e ‘Okinawa’.
- Potencializar e organizar as ações de pesquisa e assistência técnica
- Direcionar o fomento por meio da assistência técnica e do crédito rural
- Introduzir novas variedades de aceroleira resistentes à seca, pragas e doenças, bem como com aptidão para a indústria de processamento e consumo in natura
- Agregar valor à produção com a melhoria da qualidade da fruta produzida.
- Promover a diversificação agrícola para os agricultores de base familiar e empresarial
- Fortalecer os produtores por meio do cooperativismo
Metas para os próximos quatro anos
- Ampliação da área plantada de 40 para 150 hectares.
- Distribuição de 100 mil mudas de acerola para associações e cooperativas de produtores a preços subsidiados
- Irrigação de toda a área de produção
- Aumento da produtividade média para 40t/ha.
- Recomendação de pelo menos quatro novas variedades de aceroleira, sendo duas para consumo in natura e duas para processamento industrial
O Espírito Santo ganha mais um polo de fruta: o de acerola. O lançamento será neste sábado (20), a partir das 8 horas, na comunidade Itinga, em Piúma. Para comemorar essa implantação, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), irá repassar mais de 20 mil mudas de acerola aos produtores já cadastrados. O governador Paulo Hartung estará presente.
Para a implantação e expansão da cultura da acerola no Estado, nos últimos três anos já foram distribuídas 17,5 mil mudas na região Litoral Sul do Espírito Santo e a área plantada já atingiu 40 hectares. Nas últimas duas safras - o período colheita vai de outubro a junho - a produção foi de 50 toneladas de frutos de acerola.
O plantio de um hectare de acerola, cerca de 800 arbustos, pode gerar uma renda bruta entre R$ 15 mil e R$ 30 mil para os produtores, quando as plantas estiverem adultas, a partir do quarto ano de plantio. A meta da Seag é que, nos próximos quatro anos, a área seja ampliada para 150 hectares.
O 11º polo de fruticultura vai envolver os municípios de Piúma, Iconha, Rio Novo do Sul, Anchieta, Itapemirim, Vargem Alta e Marataízes. “A área do polo foi estabelecida a partir de oportunidades já identificadas no mercado e das condições favoráveis de clima e solo ideais para o cultivo da acerola no Espírito Santo”, afirma o secretário da Agricultura Enio Bergoli.
O polo ainda tem grande potencial de expansão para os municípios de Guarapari, Alfredo Chaves, Cachoeiro de Itapemirim, Muqui, Atílio Vivácqua, Mimoso do Sul e Presidente Kennedy.
O secretário Enio Bergoli aponta que desde 2007 o Governo vem trabalhando em parceria com a Cooperativa Coopervidas e a Indústria Pulp Fruit, ambas de Piúma, e os resultados são animadores tanto na produção como na qualidade dos frutos. “A implantação do Polo de Acerola vai contribuir para a diversificação da renda rural na região Litoral Sul do Espírito Santo”, garante.
Enio também indica que as perspectivas de médio e longo prazo para a produção de acerola são bastante positivas para o Estado, em razão da grande procura por matéria-prima pelas indústrias de processamento.
“Hoje, a demanda das pequenas agroindústrias de polpa congelada da região é de 200 toneladas de frutos de acerola por ano, e estamos ofertando no momento apenas 50 toneladas. Essa diferença, suprida por estados do Nordeste do Brasil, é a grande oportunidade para aumentarmos a produção em terras capixabas, gerando renda e emprego por aqui”, assegura.
As ações para o desenvolvimento do polo serão implementadas de forma programada, orientada ao incremento da produção, com utilização de tecnologias definidas no padrão tecnológico da cultura, para alcançar a qualidade dos produtos e atender às exigências do mercado de frutos. Dentre as ações estão: o fomento de mudas, pesquisa e assistência técnica, treinamento e capacitação, e a integração dos diferentes setores públicos e privados envolvidos com o agronegócio acerola.
De acordo com o diretor-presidente do Incaper, Evair de Melo, o lançamento de mais um polo de frutas representa uma conquista para o Espírito Santo, na tentativa de promover a diversificação agrícola por meio da fruticultura e, dessa forma, possibilitar aos agricultores capixabas um incremento na renda familiar.
Segundo Evair de Melo, além da acerola, já foram implantados no Estado os polos de manga, uva, maracujá, goiaba, coco, tangerina, abacaxi, morango, banana e mamão. “Os polos são implantados nas regiões que apresentam condições edafoclimáticas favoráveis a cada cultura, e o objetivo é promover o fomento de cada atividade por meio da distribuição de mudas, capacitação dos produtores rurais e organização da cadeia produtiva. Vários destes polos já apresentam resultados relevantes”, completa Evair.
O engenheiro agrônomo da Incaper e coordenador do pólo, Marlon Dutra Degli Esposti, Doutor em Fruticultura, indica que os produtores já comercializaram 80 toneladas referentes às safras de 2008/2009 e 2009/2010. “É um resultado bastante satisfatório levando-se em consideração que metade das plantas tem apenas dois anos e meio de idade. Com essa entrega de mudas passaremos de 40 para 72 hectares”, enfatizou.
Objetivos do polo
- Ampliar a área plantada de aceroleira das variedades ‘Sertaneja’ e ‘Okinawa’.
- Potencializar e organizar as ações de pesquisa e assistência técnica
- Direcionar o fomento por meio da assistência técnica e do crédito rural
- Introduzir novas variedades de aceroleira resistentes à seca, pragas e doenças, bem como com aptidão para a indústria de processamento e consumo in natura
- Agregar valor à produção com a melhoria da qualidade da fruta produzida.
- Promover a diversificação agrícola para os agricultores de base familiar e empresarial
- Fortalecer os produtores por meio do cooperativismo
Metas para os próximos quatro anos
- Ampliação da área plantada de 40 para 150 hectares.
- Distribuição de 100 mil mudas de acerola para associações e cooperativas de produtores a preços subsidiados
- Irrigação de toda a área de produção
- Aumento da produtividade média para 40t/ha.
- Recomendação de pelo menos quatro novas variedades de aceroleira, sendo duas para consumo in natura e duas para processamento industrial
fonte:Viaes
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