Tiririca é analfabeto funcional, mostram novos laudos contra palhaço
Juiz pretende dar sentença antes de 17 de dezembro, data de diplomação de eleitos. Após a data, palhaço terá foro privilegiado.
O processo contra o deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira (PR), o Tiririca, vai ganhar um novo laudo. O Ministério Público de São Paulo vai incluí-lo no caso oito dias após a audiência do palhaço no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O prazo da fase final do processo só começa a ser contabilizado agora por conta de atrasos: a Promotoria tem cinco dias para apresentar novos argumentos de acusação, os advogados de defesa têm mais cinco e o juiz terá dez dias para dar a sentença.
O promotor anexará ao processo um parecer técnico da fonoaudióloga do Instituto de Medicina e de Criminologia de São Paulo, o que pode causar uma demora ainda maior no caso. O laudo aponta que Tiririca escreveu apenas duas palavras corretas de dez no ditado e levou oito minutos para redigir as dezessete palavras e o numeral 1.932, lido pelo juiz.
O deputado eleito também não foi capaz de explicar uma notícia, onde trocou letras e palavras. Os erros de Tiririca o apontam como analfabeto funcional. "A Constituição Federal veda a inelegibilidade do analfabeto. E ela não faz extinção de que espécie de analfabeto. Então, para o Ministério Público Eleitoral, o analfabeto funcional é inelegível. Todavia, caberá à Justiça a última palavra sobre esta matéria", diz o promotor da Justiça Eleitoral Maurício Ribeiro Lopes.
Com isso, a defesa ganha mais cinco dias para se manifestar. O juiz pretende dar uma sentença até o dia 17 de dezembro, data em que o palhaço será diplomado e passará a ter foro privilegiado.
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