domingo, 28 de julho de 2013


Hepatites: doença que se não tratada pode evoluir para casos graves

Em Campos, 300 pessoas fazem um acompanhamento periódico da doença
 Reprodução / Divulgação

Em Campos, 300 pessoas fazem um acompanhamento periódico da doença

Um simples exame de sangue pode evitar uma das doenças mais contagiosa doBrasil e do mundo. Estamos falando das Hepatites virais, uma doença silenciosa, que se não tratada pode evoluir para casos mais graves, como o câncer e a cirrose. Neste domingo (27/07), é o Dia Mundial da Luta contra as Hepatites Virais e todos devem estar atentos à doença, que atinge mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo.
Existem quatro tipos de hepatites (A, B, C, D e E). No Brasil são mais comuns os casos de A, B e C, já os tipos D e E, são mais comuns na Ásia e na África. Quando o paciente percebe algo de errado, alguns sintomas como cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras, podem ajudar em um rápido diagnóstico do médico.
Em Campos, segundo o coordenador técnico do Centro de Referência de Hepatites Virais, Rodrigo Carneiro, 300 pessoas fazem um acompanhamento periódico da doença e 80 pessoas recebem tratamento a base de remédios.
“Apesar de ser uma doença grave, a prevenção é feita através de uma maneira muito simples, que é o exame de sangue simples, feito em laboratórios. Todos devem ter muita atenção com esta doença, porque as doenças silenciosas são as mais perigosas e muitas vezes, quando descoberta já é tarde demais”, alertou Rodrigo.
O coordenador Rodrigo também chama a atenção para casos de co-infecção, que são as Hepatites B + HIV ou Hepatite C + HIV. “Nesses casos os médicos devem ficar mais atentos e acompanhar o caso mais de perto, porque geralmente essa junção da hepatite com a doença sexualmente transmissível, causa morbidade e muitas vezes a morte”, finalizou o coordenador. 
HEPATITE AEste tipo de hepatite é aquela que infecta principalmente as crianças, que ficam com a pele amarela. Neste caso a criança será curada sem nenhum tipo de problemas posteriores.
Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Geralmente, não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção. 
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza uma vacina específicacontra o vírus causador da Hepatite A. Mas esta vacina só é recomendada em situações especiais, como em pessoas com outras doenças crônicas no fígado ou que fizeram transplante de medula óssea, por exemplo.
HEPATITE BEstá presente no sangue, no esperma e no leite materno. A Hepatite B é considerada uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). Entre as causas de transmissão estão: por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; ao compartilhar material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings; por transfusão de sangue contaminado.
A Hepatite B pode se desenvolver de duas formas: aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Os profissionais de saúde consideram a forma crônica quando a doença dura mais de seis meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a infecção. As crianças são as mais afetadas. Naquelas com menos de um ano, esse risco chega a 90%; entre 1 e 5 anos, varia entre 20% e 50%. Em adultos, o índice cai para 5% a 10%.
Ricardo esclarece que a Hepatite B possui uma vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde, desde 1994. “Essa vacina foi fornecida para crianças e pode ser encontrada em qualquer maternidade. Ela deve ser tomada em três doses, com intervalo de seis meses, entre a primeira e a terceira dose”, explicou.
HEPATITE CCom sintomas e formas de contaminação praticamente iguais, a diferença entre a Hepatite B e a C, é justamente a vacina contra a Hepatite B. Para ficar longe da Hepatite C, o conselho é não compartilhar seringa, agulha e objetos cortantes com outras pessoas e usar camisinha em todas as relações sexuais. O preservativo está disponível na rede pública de saúde. Caso você não saiba onde retirar a camisinha, ligue para o Disque Saúde (136).
Entre as causas de transmissão estão: transfusão de sangue; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de  piercings; da mãe infectada para o filho durante a gravidez; sexo sem camisinha com uma pessoa infectada (forma mais rara de infecção).
fonte:Ururau.com

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