Pai e filho morrem afogados durante pescaria no Rio Itabapoana
Eles voltavam para casa, no interior de Presidente Kennedy, quando o barco onde estavam virou. O menino que passava férias com o pai tinha apenas sete anos
O último dia de férias de Jeferson Rodrigues da Silva, de sete anos, acabou em uma tragédia. Junto com o pai, o lavrador Alcione da Silva, de 38 anos, a criança morreu afogada no Rio Itabapoana, na divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro. Os corpos foram encontrados nesta segunda-feira (31), por volta do meio dia, próximo a localidade de Guarulhos, em Presidente Kennedy.
Filho de pais separados, há 14 dias Jéferson estava na casa do pai, na zona rural de Presidente Kennedy. No último sábado (29) teria visitado uma tia e - após dormir na casa dela - saiu de barco, por volta das 9h, junto com o pai para voltar a casa onde estava hospedado.
"Muito feliz, ele se despediu de mim e saiu pela porta. Mas uma hora depois chegou um vizinho falando que tinha encontrado o barco de Alcione virado no Rio Itabapoana. Ninguém viu o que tinha acontecido, acionamos o corpo de bombeiros, mas já sabíamos que seria difícil encontrá-los com vida", diz a tia de Jeferson, Luciana da Silva.
Filho de pais separados, há 14 dias Jéferson estava na casa do pai, na zona rural de Presidente Kennedy. No último sábado (29) teria visitado uma tia e - após dormir na casa dela - saiu de barco, por volta das 9h, junto com o pai para voltar a casa onde estava hospedado.
"Muito feliz, ele se despediu de mim e saiu pela porta. Mas uma hora depois chegou um vizinho falando que tinha encontrado o barco de Alcione virado no Rio Itabapoana. Ninguém viu o que tinha acontecido, acionamos o corpo de bombeiros, mas já sabíamos que seria difícil encontrá-los com vida", diz a tia de Jeferson, Luciana da Silva.
Pai e filho retornavam para casa quando o barco virou
O Corpo de Bombeiros de Cachoeiro e o de Campos dos Goytacazes fizeram buscas neste domingo e segunda. A última companhia chegou a fazer mergulhos, porém houve dificuldades para encontrar os corpos. Por conta própria, a família também se mobilizou. No dia da tragédia, procuraram até às 20h. Nesta segunda pela manhã, conseguiram dois barcos para fazer uma ronda no rio. Seis pessoas fizeram as buscas, entre elas, Erison Mota, primo das vitimas, que trabalha como salva vidas na Praia de Marobá.
"Cada barco saiu com três pessoas. Conseguimos localizar o menino preso aos galhos de uma árvore, por volta de meio dia. Ele estava há menos de um quilometro do local onde o barco foi encontrado. Continuamos descendo o Itabapoana. Bem mais distante dali, perto da foz, achamos o corpo de Alcione", diz o salva vidas.
A perícia compareceu ao local. Os corpos foram levados para o Departamento Médico Legal (DML) de Cachoeiro. No início da noite desta segunda, a família aguardava a liberação para fazer o enterro, na sede de Presidente Kennedy.
Último dia de folga
Na casa da avó de Jéferson - e mãe de Alcione, Donéia Gomes da Silva, a família procurava conslo na religião. "Quando vi o corpo do meu filho e do meu neto, pedi calma a Deus. Não adiantava mais desesperar", diz Donéia.
Jeferson morava junto com a mãe, na localidade de Santana Feliz. De acordo com parentes, havia cerca de três anos que o menino não visitava a casa do pai - que mora junto com a avó da criança. O dia em que desapareceu no Rio Itabapoana, era o mesmo em que deveria voltar para casa.
"As aulas começariam um dia depois do acidente, por isso, ele deveria voltar para a casa da mãe. Foi justamente no último dia que ele iria ficar junto com o pai", diz o tio da criança, José da Silva. Com apenas noves anos, a irmã do menino - que morava junto com o pai - precisou tomar remédios após saber que os corpos do irmão e do pai tinham sido encontrado.
Ainda segundo os familiares, Alcione usava o barco com frequência para momentos de lazer e pesca. Ele sabia nadar, ao contrário do filho. Segundo a irmã do lavrador, apesar do tempo em que não visitava os familiares paternos, Jeferson estava feliz e disse que gostaria de voltar em breve. Pai e filho vão ser enterrados em Presidente Kennedy.
"Cada barco saiu com três pessoas. Conseguimos localizar o menino preso aos galhos de uma árvore, por volta de meio dia. Ele estava há menos de um quilometro do local onde o barco foi encontrado. Continuamos descendo o Itabapoana. Bem mais distante dali, perto da foz, achamos o corpo de Alcione", diz o salva vidas.
A perícia compareceu ao local. Os corpos foram levados para o Departamento Médico Legal (DML) de Cachoeiro. No início da noite desta segunda, a família aguardava a liberação para fazer o enterro, na sede de Presidente Kennedy.
Último dia de folga
Na casa da avó de Jéferson - e mãe de Alcione, Donéia Gomes da Silva, a família procurava conslo na religião. "Quando vi o corpo do meu filho e do meu neto, pedi calma a Deus. Não adiantava mais desesperar", diz Donéia.
Jeferson morava junto com a mãe, na localidade de Santana Feliz. De acordo com parentes, havia cerca de três anos que o menino não visitava a casa do pai - que mora junto com a avó da criança. O dia em que desapareceu no Rio Itabapoana, era o mesmo em que deveria voltar para casa.
"As aulas começariam um dia depois do acidente, por isso, ele deveria voltar para a casa da mãe. Foi justamente no último dia que ele iria ficar junto com o pai", diz o tio da criança, José da Silva. Com apenas noves anos, a irmã do menino - que morava junto com o pai - precisou tomar remédios após saber que os corpos do irmão e do pai tinham sido encontrado.
Ainda segundo os familiares, Alcione usava o barco com frequência para momentos de lazer e pesca. Ele sabia nadar, ao contrário do filho. Segundo a irmã do lavrador, apesar do tempo em que não visitava os familiares paternos, Jeferson estava feliz e disse que gostaria de voltar em breve. Pai e filho vão ser enterrados em Presidente Kennedy.
Kennedense.blogspot.com com informações de Gazeta On Line