terça-feira, 28 de junho de 2011

Decisão do Tribunal de Justiça deixa Câmara de Quissamã sem presidente

Ururau
Confusão no Legislativo Municipal teve início em dezembro de 2010
Confusão no Legislativo Municipal teve início em dezembro de 2010
A Câmara de Quissamã está mais uma vez sem presidente. Este é mais um capítulo da novela jurídica que se tornou a disputa pela mesa diretora da Casa. O vereador Nilton Pinto Furinga (PSC), se mantinha no cargo de presidente graças a um recurso na Justiça. Mas nesta terça-feira (28/06) o Desembargador do Tribunal de Justiça, Ronaldo Rocha Passos negou o seguimento do agravo de Furinga. Na prática, isso significa que volta a valer o mandado de segurança que considerou nula a eleição do grupo de Furinga.

Quando a decisão do desembargador for publicada no Diário Oficial, a Câmara de Vereadores deverá fazer uma nova eleição porque ficará oficialmente sem presidente, vice, 1° e 2° secretários. Isto porque a atual mesa diretora é a mesma do biênio 2009/2010, que estava exercendo os trabalhos provisoriamente até que a Justiça julgasse o mérito da questão, o que ainda não aconteceu.

Toda a confusão começou no dia 23 de dezembro do ano passado, quando o vereador Chiquinho Arué (PHS), candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo vereador Marcinho Pessanha (PMN),  foi impedido de participar da eleição da mesa diretora.

Após muita discussão, Furinga manteve a proibição alegando que tinha um documento da executiva municipal provisória do PHS, partido de Chiquinho, que lhe garantia este direito de veto. Inconformados com a atitude, os cinco vereadores deixaram a sessão e Furinga, mesmo tendo apenas a minoria dos presentes, realizou uma eleição, onde foi reeleito.

A partir daí, teve início uma sucessão de embates na Justiça. O grupo de cinco vereadores fez uma nova eleição, que elegeu Marcinho Pessanha (PMN) presidente, e entrou com um mandado de segurança pedindo a anulação da eleição de Furinga.  No dia 27 de dezembro de 2010, o juiz de plantão da 5° Vara Civil de Campos, Cláudio França suspendeu a votação do dia 23. Porém, os advogados de Furinga entraram com um Agravo contra o Mandado de Segurança e, desde então,  esse recurso mantinha a mesa diretora do biênio 2009/2010.

Com a derrubada do agravo, agora a Câmara de Vereadores vai deve realizar um novo processo eleitoral.


fonte:Ururau.com

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