LITORAL SUL CAPIXABA:Kennedy na briga por superporto
Presidente Kennedy está na disputa com outros municípios litorâneos do estado para receber um porto de águas profundas. A diretoria do Porto de Roterdã Internacional, da Holanda, que nesta semana assinou um memorando de entendimento com o governo do estado, esteve em Presidente Kennedy na quarta-feira e gostou do que viu. O mar daquele litoral oferece boas condições para o empreendimento.
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Os diretores do Porto de Roterdã foram recebidos por Marcos Vivácqua e
o prefeito Reginaldo Quinta
o prefeito Reginaldo Quinta
A previsão é de que, com base na cotação de ontem do dólar, sejam investidos R$ 1,58 bilhão (US$ 1 bilhão) na implantação da infraestrutura do superporto e da retroárea, e até R$ 19 bilhões (US$ 12 bilhões) para a instalação das empresas do condomínio do porto. O secretário municipal de Planejamento, Marcos Vivácqua, foi quem recebeu os holandeses em Presidente Kennedy, junto com o prefeito Reginaldo Quinta. Ontem o secretário se mostrou animado com a possibilidade de o município receber mais este grande investimento.
Nesta semana a Ferrous do Brasil, uma multinacional do ramo de mineração e siderurgia, iniciou os procedimentos técnicos para a instalação de usinas de pelotização, siderúrgica, mineroduto e um terminal portuário exclusivo - só ele vai custar R$ 2,5 bilhões e gerar 3,5 mil empregos durante a fase de obras - no município.
Vivácqua tem papel central na negociação com os diretores do Porto de Roterdã e também a experiência necessária para isso. Foi ele quem viabilizou a instalação da Ferrous em Kennedy.
Há cinco anos, ele era o secretário de Meio Ambiente kennedense e providenciou todos os estudos necessários para convencer a diretoria da empresa franco-brasileira que ali seria o melhor local.
O secretário segue a mesma estratégia para suplantar a forte concorrência de outros municípios, sobretudo Vila Velha, que já apresentou, na terça-feira, ao governo do estado um estudo de que confirma a viabilidade de instalação de porto de águas profundas, na região da Ponta da Fruta, abrangendo a zona rural do Xuri.
Vivácqua se antecipou. Já havia apresentado estudo semelhante ao governo do estado, e fez o mesmo diretamente com holandeses. "Eles ficaram impressionados. Gostaram muito", diz o secretário.
A definição da área escolhida sai até o final deste ano. Porto seria porta de saída para rochas
A instalação de um porto de água profundas no sul do estado mudaria para melhor a logística da região, que é grande exportadora, sobretudo de rochas ornamentais. Hoje, as exportações acontecem pelo porto de Vitória.
“A Ferrous também vai fazer um porto, mas é uma coisa muito específica. Exclusivo para o minério de ferro. O superporto holandês poderia atender às atividades exportadoras da região e incentivar outros setores a exportar também”, explica Marcos Vivácqua.
Roterdã
O Porto de Roterdã é um dos maiores portos da Europa. Um complexo de 40 quilômetros de cais que movimentam 10 milhões de contêineres por ano.
Roterdã faz parte de 500 linhas de tráfego de navios, que se conectam com cerca de outros mil portos. O porto também é o principal ponto para transporte de óleo, produtos químicos, contêineres, aço, carvão, alimentos e metais da Europa.
A parceria visa à instalação conjunta de um porto no Estado. A estratégia faz parte do projeto dos operadores do Porto de Roterdã de criar parcerias de longo prazo com administrações portuárias e/ou outros entes em países de interesse, transmitindo sua experiência de portos internacionais.
Os holandeses já atuam em parceria com o Porto de Suape, em Pernambuco, desde abril de 2010.
Parceria com o governo
O memorando de entendimento assinado na terça-feira entre o Porto e o governo estabelece as principais condições para que ambas as partes investiguem a viabilidade de uma eventual cooperação para o desenvolvimento e exploração de um porto no Espírito Santo.
O governador Renato Casagrande reforçou a importância dos investimentos para o Estado. "Investir no terminal portuário do Espírito Santo é prioridade e estamos trabalhando para isso".
Durante a assinatura, o diretor do Porto de Roterdã, Roger Clasquim, e o gerente de projetos, Marc Evertse, apresentaram a proposta de avaliar áreas no Estado para a construção. "Estamos acompanhando o desenvolvimento do Brasil e acreditamos nas potencialidades do Espírito Santo para o sucesso do projeto", afirmou Evertse.
O secretário de Desenvolvimento, Marcio Felix, reafirmou a importância da parceria para o Estado. "Agora, eles irão avaliar possíveis áreas, desde Presidente Kennedy a Conceição da Barra, para definir as opções que atendam ao projeto, que beneficiará a economia do Espírito Santo".
fonte:Jornal Espírito Santo de Fato
Nesta semana a Ferrous do Brasil, uma multinacional do ramo de mineração e siderurgia, iniciou os procedimentos técnicos para a instalação de usinas de pelotização, siderúrgica, mineroduto e um terminal portuário exclusivo - só ele vai custar R$ 2,5 bilhões e gerar 3,5 mil empregos durante a fase de obras - no município.
Vivácqua tem papel central na negociação com os diretores do Porto de Roterdã e também a experiência necessária para isso. Foi ele quem viabilizou a instalação da Ferrous em Kennedy.
Há cinco anos, ele era o secretário de Meio Ambiente kennedense e providenciou todos os estudos necessários para convencer a diretoria da empresa franco-brasileira que ali seria o melhor local.
O secretário segue a mesma estratégia para suplantar a forte concorrência de outros municípios, sobretudo Vila Velha, que já apresentou, na terça-feira, ao governo do estado um estudo de que confirma a viabilidade de instalação de porto de águas profundas, na região da Ponta da Fruta, abrangendo a zona rural do Xuri.
Vivácqua se antecipou. Já havia apresentado estudo semelhante ao governo do estado, e fez o mesmo diretamente com holandeses. "Eles ficaram impressionados. Gostaram muito", diz o secretário.
A definição da área escolhida sai até o final deste ano. Porto seria porta de saída para rochas
A instalação de um porto de água profundas no sul do estado mudaria para melhor a logística da região, que é grande exportadora, sobretudo de rochas ornamentais. Hoje, as exportações acontecem pelo porto de Vitória.
“A Ferrous também vai fazer um porto, mas é uma coisa muito específica. Exclusivo para o minério de ferro. O superporto holandês poderia atender às atividades exportadoras da região e incentivar outros setores a exportar também”, explica Marcos Vivácqua.
Roterdã
O Porto de Roterdã é um dos maiores portos da Europa. Um complexo de 40 quilômetros de cais que movimentam 10 milhões de contêineres por ano.
Roterdã faz parte de 500 linhas de tráfego de navios, que se conectam com cerca de outros mil portos. O porto também é o principal ponto para transporte de óleo, produtos químicos, contêineres, aço, carvão, alimentos e metais da Europa.
A parceria visa à instalação conjunta de um porto no Estado. A estratégia faz parte do projeto dos operadores do Porto de Roterdã de criar parcerias de longo prazo com administrações portuárias e/ou outros entes em países de interesse, transmitindo sua experiência de portos internacionais.
Os holandeses já atuam em parceria com o Porto de Suape, em Pernambuco, desde abril de 2010.
Parceria com o governo
O memorando de entendimento assinado na terça-feira entre o Porto e o governo estabelece as principais condições para que ambas as partes investiguem a viabilidade de uma eventual cooperação para o desenvolvimento e exploração de um porto no Espírito Santo.
O governador Renato Casagrande reforçou a importância dos investimentos para o Estado. "Investir no terminal portuário do Espírito Santo é prioridade e estamos trabalhando para isso".
Durante a assinatura, o diretor do Porto de Roterdã, Roger Clasquim, e o gerente de projetos, Marc Evertse, apresentaram a proposta de avaliar áreas no Estado para a construção. "Estamos acompanhando o desenvolvimento do Brasil e acreditamos nas potencialidades do Espírito Santo para o sucesso do projeto", afirmou Evertse.
O secretário de Desenvolvimento, Marcio Felix, reafirmou a importância da parceria para o Estado. "Agora, eles irão avaliar possíveis áreas, desde Presidente Kennedy a Conceição da Barra, para definir as opções que atendam ao projeto, que beneficiará a economia do Espírito Santo".
fonte:Jornal Espírito Santo de Fato
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