Pinguins chegam ao litoral capixaba e recebem ajuda de voluntários para recuperação
Victor Melo
Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação |
A bióloga Renata Bhering revela que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, eles não devem ser colocados no gelo. "Eles chegam bem debilitados, magros, desidratados, com a temperatura do corpo abaixo do normal. Eles precisam ser aquecidos e como é pinguim as pessoas ligam à imagem de uma geladeira e colocam eles no gelo. Isso acaba matando eles. Quando eles chegam sentem muito frio e precisam ser aquecidos", disse.
Além disso, a bióloga esclareceu como as pessoas que encontrarem um pinguim na praia devem proceder, além de aquecê-lo. "Se o pinguim estiver ainda na água deixa ele quieto, porque às vezes ele só veio para a beirada da areia para descansar e vai voltar. Se ele estiver na areia a pessoa pode pegar ele e colocar em uma caixa de papelão. Depois deve ligar parao Ibama ou o Ipram e a gente vai ver uma forma de trazer para cá, porque é a parte mais dfícil. Não alimentar, dar soro e simplesmente deixar em uma caixa de papelão é o que deve ser feito", revelou Renata.
Os pesquisadores ainda não conseguiram comprovar cientificamente os motivos que trazem os pinguins para o litoral do Espírito Santo. Eles podem ser vários, mas ainda não se sabe o mais correto. Asmudanças climáticas, a falta de alimento, a falta de peixe no litoral argentino, que é a região onde os animais vivem, são algumas das principais causas que norteiam os estudos.
Renata Bheringer também acredita que a ação do homem no mar pode influenciar na migração dos pinguins. "A ação do homem também influencia, principalmente na região da argentina, onde há muita pesca e vazamento de óleo. Isso acaba interferindo na vida desses animais, na alimentação. Isso não é uma coisa totalmente comprovada, porque são vários fatores que interferem em conjunto", afirmou.
O Ipram pe formado por voluntários que recebem o apoio da Prefeitura de Vila Velha, Prefeitura de Anchieta, a empresa Chamon empreendimentos, que cede o espaço onde funciona o instituto, Ibama, e as ongs Voz da Natureza e Injapa.
Telefones úteis:
Ibama - 3089-1150
Ipram - 9865-6975
fonte:Folha Vitória
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