terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Primo de Bruno diz: 'não tinha como ele não desconfiar do crime'



Em entrevista a programa de TV, Jorge Luiz Rosa conta detalhes da participação de Macarrão no assassinato de Eliza Samudio e afirma que Bruninho estava na casa onde a mãe foi morta.
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Jorge Luiz Rosa, primo do ex-goleiro Bruno, insinuou que o ex-atleta sabia que o crime que culminaria no assassinato de Eliza Samudio estava sendo planejado. As declarações foram feitas ao programa "Fantástico", da "TV Globo".
"Não tinha como não desconfiar. Tava debaixo do nariz dele. Com o Macarrão do jeito que gostava tanto dele, fazia qualquer coisa por ele, não desconfiar daquilo ali? Não mandou matar, mas...", afirmou.
Jorge ainda afirmou que Macarrão chegou a lhe pedir que matasse Ingrid Calheiros, atual mulher de Bruno, em troca de R$ 15 mil, mas que não aceitou ao ver que o ex-atleta gostava da esposa.
"Eu já comecei a ver que o Macarrão era uma pessoa que tinha ciúme do Bruno mesmo foi quando eu cheguei na casa e ele sabia que eu tava precisando de dinheiro para pagar essa droga. Ele chegou e perguntou se eu queria ganhar R$ 15 mil e falou: você tem que matar a Ingrid.[...] Aí eu falei: mas por causa de que você quer que eu mate ela? Ele disse que ela não fazia bem ao Bruno", revelou.
Jorge Luiz, que ficou dois anos e meio em uma unidade para menores infratores por ser menor de idade na época do crime, também revelou que Bruninho também seria morto.
"Pelo Macarrão, a criança tinha morrido também. Dentro do carro, pegou e falou pra mim que só não deixou, só não mandou matar a criança também porque o cara que executou a mãe dele, da criança, não quis fazer nada com a criança. falou que, com a criança, não. Não quis matar a criança", disse o primo de Bruno, sem citar o nome de Marcos Aparecido dos Santos, o bola, na participação do crime.
O depoimento de Jorge Luiz já foi mudado quatro vezes, segundo o Ministério público, para tentar diminuir a participação de Bruno no crime.
De acordo com Jorge, Eliza era mal tratada por Macarrão enquanto esteve no sítio de Bruno, em Minas Gerais. Cinco dias depois de chegar à propriedade, Eliza foi levada por Macarrão para o local em que seria morta.
"Sei que nós dobrou uma ruazinha de terra, à direita, ai pegamos e entramos. tava muito escuro. Ela já entrou em desespero, falando pro Macarrão parar o carro, Macarrão não parou o carro. Ele falou: fica tranqüila", disse Jorge Luiz", contou.
Ao chegarem a uma casa em que deixaram a bagagem de Eliza, Jorge contou detalhes sobre a morte da ex-modelo.
"Falei: ô Macarrão, vou esperar lá fora. Nisso, o Macarrão lá dentro com a Eliza e a criança. Depois de umas meia-hora, 40 minutos, veio o Macarrão só com a criança nos braços. Falei: cadê a mãe dessa criança, Macarrão? Que essa criança tá chorando que nem doida. Ele falou: toma a criança aqui. Nós temos que dar um jeito de explicar para o Bruno. O que que nós vai falar o negócio dessa mulher aqui, que deu merda o negócio ai", lembrou.
Jorge contou que o filho de Eliza, Bruninho, estava no colo de Macarrão, dentro da casa em que a amante de Bruno foi morta:
"Ele só falou que o problema dele tava resolvido. Ele falou que tinha dado umas bicudas nela, antes dela morrer, antes de enforcar ela. Falou que já tinha descontado a raiva dele que ele tava dela, do Rio de Janeiro. E depois vendo ela enforcar, ele rindo e a criança no colo dele", recapitulou.
Jorge Luiz reafirmou que não conhecia Bola - acusado de matar Eliza. "Eu fiquei com medo mesmo foi do... dessa pessoa mesmo que matou a Eliza, do Macarrão ter o contato dela e querer que faça alguma coisa comigo", revelou.
Bruno será julgado no dia 4 de março, em Belo Horizonte,no fórum de Contagem (MG), e pode ser condenado a 41 anos de cadeia. Defesa e acusação querem que Jorge Luiz Rosa deponha nesse juri.

fonte:Viaes

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