Bombeiros de Campos fazem manifestação em frente ao quartel
Ururau
Oficiais de Campos, presos ontem na capital estariam em condições humilhantes
Os oficiais do Corpo de Bombeiros de Campos estão em manifestação em frente ao quartel da Corporação em Campos.
Por telefone, em entrevista ao Site Ururau, no início da tarde deste domingo, o Cabo Lisboa, que está à frente do manifesto na região, informou que a manifestação terá prosseguimento durante todo o dia e convida a população para se unir aos oficiais.
“Nós somos profissionais treinados para salvar vidas, não somos marginais. Queríamos que a população entendesse isso e se unisse a nós,” convocou o Cabo Lisboa.
Ainda de acordo com ele, os bombeiros de Campos que foram presos durante a manifestação na capital estão há mais de 24 horas dentro de um ônibus, em condições precárias, sem água, sanitários ou alimentação.
A manifestação, que reivindica prioritariamente a liberação dos oficiais presos e posteriormente a questão do piso salarial líquido de R$ 2.000,00 e vale-transporte, será estendida durante todo o dia, devendo parar durante a noite e retornar amanhã às 8h.
O Cabo Lisboa destacou ainda que o atendimento à população não sofrerá nenhum prejuízo, durante a manifestação.
HISTÓRICO DA MANIFESTAÇÃO
Na noite da ultima sexta-feira (03/06), cerca de trezentos bombeiros que protestavam por melhores salários e condições de trabalho invadiram o Quartel-Central da corporação, na Praça da República.
Os manifestantes penduraram faixas de protesto nos veículos de combate a incêndio, impedindo os que estavam de serviço de sair para trabalhar. Durante o protesto o comandante do Batalhão de Choque, coronel Waldir Soares Filho, foi ferido na perna.
Dentre as reivindicações dos oficiais estão piso salarial líquido no valor de R$ 2 mil e vale-transporte.
No sábado (04/06), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, exonerou o comandante do Corpo de Bombeiros, Coronel Pedro Machado. Em seu lugar, assumiu o Coronel Sérgio Simões, atual subsecretário Municipal de Defesa Civil do município do Rio.
Em entrevista coletiva, no Palácio Guanabara, Cabral chamou os manifestantes de "amotinados irresponsáveis". Segundo ele, os bombeiros envolvidos na invasão ao Quartel-Central não representam a corporação e vão responder administrativamente e criminalmente pelo ocorrido.
O comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, coronel Waldyr Soares Filho, afirmou que a movimentação dos bombeiros e a invasão do Quartel Central, no Centro do Rio, podem ser consideradas motim e se caso forem qualificados neste crime, bombeiros poderão pegar de 3 a 8 anos de prisão, sendo que os líderes do movimento, podem ter a pena agravada, podendo chegar a 12 anos de detenção.
Ao todo 439 bombeiros foram detidos e como a Corregedoria da PM não tem condições de acomodar os 439 presos, uma parte deles seria transferida para a Unidade Prisional especial, em Benfica.
fonte:Ururau.com
Por telefone, em entrevista ao Site Ururau, no início da tarde deste domingo, o Cabo Lisboa, que está à frente do manifesto na região, informou que a manifestação terá prosseguimento durante todo o dia e convida a população para se unir aos oficiais.
“Nós somos profissionais treinados para salvar vidas, não somos marginais. Queríamos que a população entendesse isso e se unisse a nós,” convocou o Cabo Lisboa.
Ainda de acordo com ele, os bombeiros de Campos que foram presos durante a manifestação na capital estão há mais de 24 horas dentro de um ônibus, em condições precárias, sem água, sanitários ou alimentação.
A manifestação, que reivindica prioritariamente a liberação dos oficiais presos e posteriormente a questão do piso salarial líquido de R$ 2.000,00 e vale-transporte, será estendida durante todo o dia, devendo parar durante a noite e retornar amanhã às 8h.
O Cabo Lisboa destacou ainda que o atendimento à população não sofrerá nenhum prejuízo, durante a manifestação.
HISTÓRICO DA MANIFESTAÇÃO
Na noite da ultima sexta-feira (03/06), cerca de trezentos bombeiros que protestavam por melhores salários e condições de trabalho invadiram o Quartel-Central da corporação, na Praça da República.
Os manifestantes penduraram faixas de protesto nos veículos de combate a incêndio, impedindo os que estavam de serviço de sair para trabalhar. Durante o protesto o comandante do Batalhão de Choque, coronel Waldir Soares Filho, foi ferido na perna.
Dentre as reivindicações dos oficiais estão piso salarial líquido no valor de R$ 2 mil e vale-transporte.
No sábado (04/06), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, exonerou o comandante do Corpo de Bombeiros, Coronel Pedro Machado. Em seu lugar, assumiu o Coronel Sérgio Simões, atual subsecretário Municipal de Defesa Civil do município do Rio.
Em entrevista coletiva, no Palácio Guanabara, Cabral chamou os manifestantes de "amotinados irresponsáveis". Segundo ele, os bombeiros envolvidos na invasão ao Quartel-Central não representam a corporação e vão responder administrativamente e criminalmente pelo ocorrido.
O comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, coronel Waldyr Soares Filho, afirmou que a movimentação dos bombeiros e a invasão do Quartel Central, no Centro do Rio, podem ser consideradas motim e se caso forem qualificados neste crime, bombeiros poderão pegar de 3 a 8 anos de prisão, sendo que os líderes do movimento, podem ter a pena agravada, podendo chegar a 12 anos de detenção.
Ao todo 439 bombeiros foram detidos e como a Corregedoria da PM não tem condições de acomodar os 439 presos, uma parte deles seria transferida para a Unidade Prisional especial, em Benfica.
fonte:Ururau.com
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