Briga de vereadores vai parar na polícia
A confusão envolvendo dois vereadores de Marataízes virou caso de polícia. Durante a sessão da última terça-feira, Venceslau Tinoco Serafim (PP) atingiu Luiz Carlos Silva Almeida (PSC) com um soco pelas costas.
Depois de derrubá-lo, Venceslau ainda tentou sufocar Luiz Carlos com uma gravata, mas foi impedido por outros vereadores.
Os dois registraram boletins de ocorrência na Polícia Civil. Luiz Carlos prestou queixa por agressão. Já Venceslau, por difamação. De acordo com a versão do vereador do PP, tudo começou por uma briga política entre a oposição e a situação, corrente a qual ele pertence.
“Eu já vinha percebendo uma manobra da oposição para me tirar o cargo e colocar meu suplente no lugar. Dessa forma, eles seriam maioria na casa. Durante a sessão, o vereador Luiz sugeriu que o presidente cortasse o ponto dos vereadores que não ficam até o final da sessão. Eu entendi que aquilo era pra mim, pois tive problemas de saúde há algum tempo e tive de sair da sessão várias vezes antes que ela terminasse”, disse Venceslau.
Ele afirmou ainda que, ao procurar Luiz Carlos para conversar, foi ofendido pelo vereador do PSC. “Quando a sessão terminou, o chamei para conversar e ele me disse que não me daria ouvidos porque sou doido de clínica. Além disso, Luiz me chamou de corno. Eu realmente fui traído por minha esposa há algum tempo, mas nós nos acertamos e resolvemos voltar. Nesse período eu me envolvi com drogas e me tratei em uma clínica de recuperação. Graças a Deus estou curado. Luiz era uma pessoa muito próxima de minha família e se aproveitou disso para me atingir. Eu estava resolvendo uma questão política, mas, com as ofensas, percebi que ele estava levando para o lado pessoal e por isso eu revidei”, justificou Venceslau.
O vereador Luiz Carlos, por sua vez, nega que tenha ofendido o colega e diz que Venceslau foi covarde ao atingi-lo com um soco pelas costas.
“Eu não falei nada pra ele e nunca cito nomes quando falo na tribuna. É inaceitável que um vereador sofra agressão dentro da Câmara, por isso eu disse ao presidente da Casa que não retorno até que haja segurança para trabalhar. Eu ainda estou dolorido dos golpes que levei, pois, como fui surpreendido, não tive como me defender e acabei caindo de mal jeito”, contou Luiz Carlos.
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