Novidade no 'Fantástico': estreia de "Quem é meu Pai?"
O repórter Marcelo Canellas iniciou a produção da série em 2010, logo após o lançamento do projeto
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Atualmente no Brasil cerca de 3,5 milhões de estudantes, da rede pública e particular, não têm o nome do pai na certidão de nascimento. Com estreia neste domingo, o quadro 'Quem é Meu Pai?', novidade no Fantástico, vai contar histórias emocionantes desses filhos que lutam pelo reconhecimento paterno e vai registrar o impacto que a falta do nome do pai nos documentos pode causar na vida de uma pessoa.
Desde agosto de 2010, a Justiça alinha diversas iniciativas de reconhecimento de paternidade, promovidas por um projeto mais amplo intitulado "Pai Presente". Este projeto tem o objetivo de fazer cumprir uma lei em vigor há mais de 20 anos, mas que vinha sendo ignorada em alguns estados do Brasil: a lei que determina que os cartórios são obrigados a mandar para a Justiça todos os casos de crianças registradas sem o nome do pai.
O repórter Marcelo Canellas iniciou a produção da série em 2010, logo após o lançamento do projeto. Ele e sua equipe percorreram mais de oito mil quilômetros por cinco estados brasileiros nas regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Foram 70 horas de gravação acompanhando mais de 20 pessoas em busca do reconhecimento da paternidade. São crianças, adolescentes e adultos que nutrem o sonho de ter o nome do pai na certidão. A busca mostra sentimentos contraditórios, desde o amor por um pai que nunca viram ao rancor de não terem sido reconhecidos no nascimento. Em cada episódio, histórias que vão tocar o coração de filhos e pais em todo o país.
No episódio de estreia, Canellas segue para Maceió e acompanha um dia de audiências do projeto "Pai Presente". O repórter mostra os casos de Jeferson Guimarães, um microempresário que há 34 anos espera a oportunidade para abraçar seu pai pela primeira vez. E de Cristiane Gomes da Silva, uma atendente de 25 anos, que viu sua própria história se repetir em sua família: depois que o pai de sua segunda filha não quis reconhecer a paternidade da criança, ela teve contato com o projeto e corre atrás também de seus direitos.
fonte:Viaes
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