Jovem corre durante tiroteio, cai e morre após engolir o piercing que tinha na língua na Serra
Um piercing aplicado na língua pode ter custado a vida de uma jovem de 19 anos. Lorena Vicente Casimiro morreu depois de se engasgar com o acessório de metal.
A vítima deixa um filho de dois anos e outro de quatro.
A jovem e três amigos saíam de um bloco de carnaval que era realizado em uma praça do bairro Feu Rosa, na Serra, quando um tiroteio espalhou pânico e correria entre os foliões. “A gente estava voltando de um baile de carnaval e um cara passou atirando na direção de outro. Nós corremos para os lados”, contou um estudante que não quis se identificar.
Ao tentar fugir dos tiros, Lorena acabou caindo. Um dos amigos percebeu e voltou para socorrê-la, achando que ela tivesse sido baleada. Mas logo o rapaz notou que estava enganado. “Vi que não era tiro, foi o piercing que ela engoliu e o pescoço dela ficou grandão”, comentou o amigo da vítima.
Ao tentar fugir dos tiros, Lorena acabou caindo. Um dos amigos percebeu e voltou para socorrê-la, achando que ela tivesse sido baleada. Mas logo o rapaz notou que estava enganado. “Vi que não era tiro, foi o piercing que ela engoliu e o pescoço dela ficou grandão”, comentou o amigo da vítima.
O rapaz disse que ainda buscou ajuda para a amiga em um posto da Polícia Militar mas, diante da recusa dos policiais, Lorena foi socorrida por um motorista de um carro que passava pelo local.
Uma testemunha confirmou a omissão de socorro da polícia. “Ele pediu ajuda ao policial para socorrê-la e o policial falou que estava sozinho e que precisava de apoio. Não tinha viatura, não tinha nada na hora. Veio a população e viu a menina agonizando no chão. Uns dez caras se juntaram, pararam um carro que estava passando, colocaram a menina dentro do carro e saíram com ela para o Dório Silva”, disse um rapaz que não quis ser identificado.
A mãe conta que a primeira informação que recebeu foi de que a filha, que era usuária de drogas, teria sido baleada. “Foi uma mensagem que foi enviada para o celular do meu vizinho. Minha outra filha foi até o Dório Silva e lá encontrou o rapaz que a socorreu. Ele disse para a minha filha que houve um tiroteio na pracinha e que ela também correu. Ela tinha um problema em uma perna e tinha dificuldade para correr, ela não tinha firmeza na perna desde pequenininha”, comentou Rosa de Almeida.
Uma testemunha confirmou a omissão de socorro da polícia. “Ele pediu ajuda ao policial para socorrê-la e o policial falou que estava sozinho e que precisava de apoio. Não tinha viatura, não tinha nada na hora. Veio a população e viu a menina agonizando no chão. Uns dez caras se juntaram, pararam um carro que estava passando, colocaram a menina dentro do carro e saíram com ela para o Dório Silva”, disse um rapaz que não quis ser identificado.
A mãe conta que a primeira informação que recebeu foi de que a filha, que era usuária de drogas, teria sido baleada. “Foi uma mensagem que foi enviada para o celular do meu vizinho. Minha outra filha foi até o Dório Silva e lá encontrou o rapaz que a socorreu. Ele disse para a minha filha que houve um tiroteio na pracinha e que ela também correu. Ela tinha um problema em uma perna e tinha dificuldade para correr, ela não tinha firmeza na perna desde pequenininha”, comentou Rosa de Almeida.
Para a dona de casa, a morte de Lorena poderia ter sido evitada. “A médica falou que se ela tivesse chegado lá um minuto antes, teria sobrevivido. Eu acho isso um descaso muito grande. Infelizmente, não posso fazer nada porque no nosso Brasil não existe justiça”, lamentou a mãe.
O responsável pelo policiamento na região, capitão Vargas, explicou que o DPM é um ponto de apoio que geralmente fica um policial para atender tanto solicitações da polícia quanto da comunidade. Na ocasião de ontem à noite, o policial não pôde sair do local por ser o responsável pelo posto. O comandante ainda reforçou que o ideal é orientar a população a melhor medida a ser adotada, como foi feito. Ele ainda disse que a melhor orientação é ligar para o 190 ou o serviço do Samu, que possuem melhores condições para prestar o serviço.
O responsável pelo policiamento na região, capitão Vargas, explicou que o DPM é um ponto de apoio que geralmente fica um policial para atender tanto solicitações da polícia quanto da comunidade. Na ocasião de ontem à noite, o policial não pôde sair do local por ser o responsável pelo posto. O comandante ainda reforçou que o ideal é orientar a população a melhor medida a ser adotada, como foi feito. Ele ainda disse que a melhor orientação é ligar para o 190 ou o serviço do Samu, que possuem melhores condições para prestar o serviço.
fonte:Viaes
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