Rio -  Três homens acusados de assassinar dois jovens em Magé, na Baixada Fluminense, na última quarta-feira, foram presos por policiais da 66ªDP (Piabetá), na madrugada desta quinta-feira. Segundo a polícia, o crime aconteceu na Rua 27, no bairro Baía Branca.


Diego Guimarães da Conceição, o Jatobá, de 25 anos, Alexandre da Silva Braga Bandeira, 20 e Amaro Rodina Alves Júnior, 19, são apontados como os responsáveis pela morte de Rafael Caldeira da Silva, 19 e e Cláudio Alves de Amorim, 20.

De acordo com agentes, as vítimas foram sequestradas no início da madrugada de quarta e levadas no próprio carro. Desesperados, os jovens ofereceram R$ 10 mil aos criminosos para que não fossem mortos. Impiedosos, os assassinos rejeitaram a proposta.

Alexandre, Amaro e Diego são acusados de assassinar jovens brutalmente | Foto: Divulgação
Alexandre, Amaro e Diego são acusados de assassinar jovens brutalmente | Foto: Divulgação
Os corpos das vítimas foram encontrados com as cabeças dilaceradas por golpes de um conjunto de amortecedor de carro (amortecedor, mola e rolamento), que juntos pesam cerca de 10 quilos.


Ao lado dos corpos, a polícia encontrou um carro, uma Fiat Uno, um facão e um relógio de pulso, que teria caído do braço de Alexandre, um dos executores, no momento em que ele golpeava as vítimas.

Após investigações, a polícia chegou até os acusados e na  delegacia o trio informou que as vítimas eram assaltantes e haviam cometido uma “saidinha de banco” recentemente, onde teriam levado cerca de R$ 70 mil.

Segundo eles, as informações foram passadas por um homem identificado como Ânderson Batista da Cruz, 28, conhecido como “paçoca”, que foi detido e liberado.


“Os presos dizem que o Ânderson informou às vítimas que o patrão iria sacar uma quantia alta e eles praticaram o assalto. Não há provas contra ele, porém em sua casa encontramos roupas e tênis novos que teriam sido comprados com sua parte na divisão do possível roubo. Vamos investigar se houve este crime de saidinha de banco”,  afirmou o delegado  da 66ªDP (Piabetá), Antônio Silvino.


Ainda de acordo com ele, o crime também pode ter sido motivado por ciúmes. “O Diego disse que um amigo das vítimas teria mantido relação sexual com sua companheira. Ele teria agredido os jovens com facão e ainda levado uma corda para amarrá-los”, comentou.



Já Alexandre, um dos presos, afirma ter tido o nome envolvido num roubo cometido pelas vítimas. Ele alega inocência.



Na casa dele foi apreendido um revólver sem munição, que seria usado apenas para “render” os jovens. O outro preso, Amaro Rodina, contou que as vítimas teriam tentado furtar sua motocicleta.



O trio será indiciado por duplo homicídio qualificado e podem pegar de 12 a 30 anos por cada morte.

fonte:O Dia Online