Obra começa em 2013, e 1ª fase do projeto entra em operação em 2015
Abdo Filhoafilho@redegazeta.com.brHá anos sufocado por uma infinidade de gargalos logísticos, o Espírito Santo dará um passo importante para sair da incômoda letargia. Segunda-feira, a empresa TPK (Terminal Portuário de Kennedy) e o Porto de Roterdã apresentarão ao governador Renato Casagrande o projeto do Porto Central, em Presidente Kennedy, Sul do Estado. Um memorando entre as partes será assinado. As obras começam em 2013 e a primeira fase do projeto entra em operação em 2015.
Trata-se de um porto-indústria nos moldes do vizinho Superporto do Açu, de Eike Batista, em São João da Barra (RJ), há 60 quilômetros de Kennedy. Com uma retroárea perto dos 10 milhões de metros quadrados, os investidores do Porto Central darão toda infraestrutura, inclusive o terminal portuário, sem limitação de profundidade, é bom que se destaque, para que indústrias e empresas de comércio exterior instalem-se na retroárea.
Casagrande mostrou-se animado e aliviado. "Com o memorando assinado, vamos começar a avançar na burocracia e também no aperfeiçoamento do projeto. A ideia é de um complexo multiuso. É uma ótima notícia, porto é o nosso maior gargalo, vamos trabalhar para que saia o mais rápido possível".
Segundo uma fonte que trabalhou no projeto, o complexo capixaba será maior que Açu, o que dá a dimensão do que está por vir. O Superporto do Açu, que deve começar a operar em 2013, prevê a atração US$ 40 bilhões, a geração de 50 mil empregos e a movimentação de 350 milhões de toneladas de cargas por ano. De acordo com último balanço da Codesa, que administra e concede a maioria dos terminais do Espírito Santo (Ubu, Praia Mole e Tubarão não entram), em 2011, a movimentação de cargas no Estado foi de 32,63 milhões de toneladas.
Os investidores esperam uma grande procura por parte da indústria de petróleo e gás, de siderúrgicas, rochas ornamentais e mineradoras. Não está descartada uma parceria com a Ferrous, mineradora que pretende construir um porto, também em Presidente Kennedy, para escoar sua produção.
"É um projeto de longo prazo, com várias etapas, conforme a demanda for aparecendo. A retroárea é enorme, uma concepção moderna de porto, sem limitadores. Daremos suporte aos setores que dependem de porto para ecoar a produção, mas penam com a falta de logística e de espaço", diz a fonte.
Os executivos já iniciaram as conversas para que a Litorânea Sul, ferrovia da Vale que irá de Vitória a Anchieta, chegue até Kennedy. No que diz respeito ao transporte rodoviário, a ideia é que a via estadual (ES 162) que liga Presidente Kennedy à BR 101, que será duplicada, seja melhorada e ampliada. Com relação ao licenciamento ambiental, o processo já está correndo no Ibama.
Trata-se de um porto-indústria nos moldes do vizinho Superporto do Açu, de Eike Batista, em São João da Barra (RJ), há 60 quilômetros de Kennedy. Com uma retroárea perto dos 10 milhões de metros quadrados, os investidores do Porto Central darão toda infraestrutura, inclusive o terminal portuário, sem limitação de profundidade, é bom que se destaque, para que indústrias e empresas de comércio exterior instalem-se na retroárea.
Casagrande mostrou-se animado e aliviado. "Com o memorando assinado, vamos começar a avançar na burocracia e também no aperfeiçoamento do projeto. A ideia é de um complexo multiuso. É uma ótima notícia, porto é o nosso maior gargalo, vamos trabalhar para que saia o mais rápido possível".
Segundo uma fonte que trabalhou no projeto, o complexo capixaba será maior que Açu, o que dá a dimensão do que está por vir. O Superporto do Açu, que deve começar a operar em 2013, prevê a atração US$ 40 bilhões, a geração de 50 mil empregos e a movimentação de 350 milhões de toneladas de cargas por ano. De acordo com último balanço da Codesa, que administra e concede a maioria dos terminais do Espírito Santo (Ubu, Praia Mole e Tubarão não entram), em 2011, a movimentação de cargas no Estado foi de 32,63 milhões de toneladas.
Os investidores esperam uma grande procura por parte da indústria de petróleo e gás, de siderúrgicas, rochas ornamentais e mineradoras. Não está descartada uma parceria com a Ferrous, mineradora que pretende construir um porto, também em Presidente Kennedy, para escoar sua produção.
"É um projeto de longo prazo, com várias etapas, conforme a demanda for aparecendo. A retroárea é enorme, uma concepção moderna de porto, sem limitadores. Daremos suporte aos setores que dependem de porto para ecoar a produção, mas penam com a falta de logística e de espaço", diz a fonte.
Os executivos já iniciaram as conversas para que a Litorânea Sul, ferrovia da Vale que irá de Vitória a Anchieta, chegue até Kennedy. No que diz respeito ao transporte rodoviário, a ideia é que a via estadual (ES 162) que liga Presidente Kennedy à BR 101, que será duplicada, seja melhorada e ampliada. Com relação ao licenciamento ambiental, o processo já está correndo no Ibama.
Posição geográfica estratégica atraiu atenção de holandeses
Não por acaso o porto que será construído em Presidente Kennedy será batizado de Central. A posição geográfica do complexo, de frente para o pré-sal, perto dos grandes centros produtores do Brasil e com meio caminho andado para Europa e Estados Unidos, é vista como o grande trunfo do projeto. Exatamente por esse motivo ele vem despertando o interesse de grandes investidores estrangeiros, principalmente os europeus.
Os holandeses do Porto de Roterdã, maior da Europa e terceiro maior do mundo, estão auxiliando no empreendimento e querem entrar na sociedade. Os executivos que trabalham no projeto do Porto Central afirmam que os holandeses, com vasta expertise no negócio, há algum tempo estudavam uma alternativa no Brasil.
“Já perceberam que na Europa vai ser complicado continuar crescendo e obter os lucros de antigamente. Diante disso, começaram a olhar para o Brasil, onde as possibilidades são muitas e a infraestrutura é precária. Essa região, entre o Norte do Rio de Janeiro e o Sul do Espírito Santo, sempre foi a preferida deles, só faltava a oportunidade que agora apareceu”, diz um dos executivos que estão no projeto do Porto Central.
O governador Renato Casagrande faz questão de frisar que o Porto Central não anula o porto público de águas profundas que há algum tempo vem sendo negociado com o governo federal. “São projetos que vêm para melhorar a infraestrutura do Estado, podem sair juntos, as negociações do porto público continuam”.
Com relação à posição do terminal público, Casagrande diz que o ideal é que fique próximo da Grande Vitória. “Aracruz e Anchieta são boas opções”.
Os holandeses do Porto de Roterdã, maior da Europa e terceiro maior do mundo, estão auxiliando no empreendimento e querem entrar na sociedade. Os executivos que trabalham no projeto do Porto Central afirmam que os holandeses, com vasta expertise no negócio, há algum tempo estudavam uma alternativa no Brasil.
“Já perceberam que na Europa vai ser complicado continuar crescendo e obter os lucros de antigamente. Diante disso, começaram a olhar para o Brasil, onde as possibilidades são muitas e a infraestrutura é precária. Essa região, entre o Norte do Rio de Janeiro e o Sul do Espírito Santo, sempre foi a preferida deles, só faltava a oportunidade que agora apareceu”, diz um dos executivos que estão no projeto do Porto Central.
O governador Renato Casagrande faz questão de frisar que o Porto Central não anula o porto público de águas profundas que há algum tempo vem sendo negociado com o governo federal. “São projetos que vêm para melhorar a infraestrutura do Estado, podem sair juntos, as negociações do porto público continuam”.
Com relação à posição do terminal público, Casagrande diz que o ideal é que fique próximo da Grande Vitória. “Aracruz e Anchieta são boas opções”.
fonte:Blog Kennedense com informações-Gazeta On Line
Nenhum comentário:
Postar um comentário