terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Praga de lagartas afeta 70% da lavoura de aipim em Praça João Pessoa

Plantações foram atacados por lagarta chamada Mandarová da Mandioca.

Na localidade de Praça João Pessoa, distrito de São Francisco de Itabapoana 70% das lavouras de mandioca foram atacadas por uma espécie de lagarta conhecida como Mandarová da Mandioca, a praga deve comprometer cerca de 80% da produtividade.

Prejuízo causado pela lagarta:A lagarta mandarová é a praga mais importante na cultura da mandioca, devido aos danos diretos provocados pela desfolha, destruição de hastes e de brotações ocasionando redução da produtividade das raízes assim como os teores de amido.

Em ataques mais severos podem até provocar a morte das plantas, dependendo da idade. Além disso, facilitam a entrada de doenças através dos ferimentos e lesões.

No Brasil surgem, principalmente, durante os períodos de setembro a fevereiro, com ataques diferenciados conforme as regiões, e estão, normalmente, associados às altas temperaturas e ao início da estação chuvosa. Podem não ocorrer em determinados anos.

Quando as plantas estão desfolhadas e danificadas, as lagartas podem migrar para áreas próximas com bastante rapidez e eficácia.

Reduções entre 10% e 50% na produção de raízes têm sido calculadas, dependendo da idade da planta e da intensidade do ataque, segundo pesquisadores especializados.

Em plantações mais desenvolvidas, os prejuízos são indiretos, pois com a destruição da folhagem, haverá uma rebrota utilizando-se reservas das raízes que se tornam aguadas, com redução dos teores de amido.

Estudos em laboratório demonstraram que as lagartas podem consumir em média até seis folhas durante seu ciclo de vida, sendo 75% consumido no seu ultimo estágio de crescimento.

Além dos prejuízos diretos na produção decorrentes da desfolha, a qualidade das ramas para o próximo plantio também pode ser afetada.

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