MORTO AO CAIR DA PONTE Agricultor caiu de carro na Lagoa de Cajueiro
Ururau
Ponte não oferecia segurança
O agricultor Kléber Martins Barreto, 37 anos, foi encontrado morto na manhã deste domingo (22/08), dentro de seu carro, um Gol cinza, de placa MTN 9110 - Campos dos Goytacazes/RJ, que estava submerso na Lagoa de Cajueiro.
Pelas condições da ponte de madeira, Kleber que passou no início da madrugada no local quando retornava de uma festa em Campo Novo de Cacimba, em São Francisco de Itabapoana, perdeu a direção do veículo depois de bater em uma parte da ponte que está acima do nível e desta forma, caiu na Lagoa de Cajueiro, onde morreu dentro do veículo. O veículo foi visto por um produtor que passou no local por volta das 5h30.
A ponte de madeira que já foi por diversas vezes motivo de reclamação dos moradores e principalmente dos produtores rurais da região, liga Campelo, em Campos, a Cajueiro, em São Francisco do Itabapoana.
Revoltados com a terceira morte em cerca de um ano, alguns moradores resolveram atear fogo na ponte, mesmo com boa parte dos moradores sendo contrários, pois sabem que a interrupção prejudicará em muito a vida das pessoas desta região, como dezenas de crianças que por ela passam diariamente para irem para escola.
Kleber teria saído da festa em Campo Novo pouco depois do encerramento desta, por volta de 0h e acompanhado de outro amigo retornou para casa. Morador em Campelo, ele deixou esse amigo e seguiu sozinho. Kléber tinha propriedade e morava em Campelo, onde cultivava abacaxi, sendo que também plantava em São Francisco de Itabapoana.
O corpo foi retirado pelo rabecão por volta das 11h e até mesmo por alguns moradores não entendem quais são os procedimentos para que haja a remoção do corpo, a revolta também foi por conta deste fato.
A perícia esteve no local e por volta das 12h50 a ponte foi liberada, quando populares já avisavam que colocariam fogo na ponte. Os policiais militares também deixaram o local em seguida.
Os populares, produtores rurais e amigos da vítima, se reuniram e retiraram o veículo de dentro da lagoa, com a ajuda de um trator.
DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?
Por estar na divisa entre os municípios de Campos e São Francisco de Itabapoana, a ponte vem sendo motivo de discussões e quem vem sofrendo com isso é a população, que mesmo com a ponte podendo ser utilizada, não tem segurança.
O Secretário de Defesa Civil de Campos, Marcos Soares foi ao local e conversou com os populares, afirmando que providências serão tomadas imediatamente, e apontou o que chamou de erros.
“Dá para ver claramente que um pilar cedeu e com isso outra parte no início da ponte levantou. Outra coisa que falta aqui é a sinalização. Fui informado que a obra aqui foi feita há pouco mais de 2 anos e sendo assim vamos ter qual empresa fez e ela terá que fazer as correções, pois está no prazo da garantia”, declarou.
Perguntado sobre de quem seria a responsabilidade da construção e manutenção da ponte, Marcos Soares disse não saber de quem seria a competência, mas que a Prefeitura de Campos assumiu a posição. “Não importa agora se é de Campos ou de São Francisco, o pior aconteceu que foi o rapaz morrer. Agora, o que temos que fazer e isso eu mesmo vou providenciar, é fazer a sinalização e a Secretaria de Obras vai exigir da empresa que a deixe nas condições para o uso. O excesso de peso aqui parece ter sido o grande problema, mas como os moradores saberiam se não tem placas de sinalização. O certo aqui é uma ponte de cimento. Erros tem e vamos corrigir, pois essa é a determinação tanto da Prefeita Rosinha Garotinho como do Prefeito Nelson Nahim”.
Ao anunciar o número de seu telefone para os produtores, Soares ouviu de um deles que não adiantava ouvir mais promessas, pois vidas foram perdidas. “Dinheiro tem para fazer, não fizeram porque não quiseram. As vidas não tem preço e foram perdidas”.
Marcos Soares ainda tentou conter os ânimos dos moradores para que não ateassem fogo, o que não resolveu. “Botar fogo é pior além de ser crime contra a ordem pública. Os moradores daqui que serão os maiores prejudicados. Vamos tentar resolver desta forma. Amanhã (segunda-feira) os técnicos estarão analisando o local e saberemos o que fazer e cobrar da empresa”.
Da Secretaria de Obras estiveram no local o subsecretario Marcos Paes e Costa, que chegaram no momento em que os moradores colocavam fogo na ponte.
O produtor Antônio das Dores, 72 anos, morador no local há 13 anos, declarou que há 1 ano ele em companhia de lideranças no local foi até o INCRA no Rio de Janeiro e entre outras reivindicações, estava a reforma da ponte. “Lá fomos informados pelo Superintendente Zé Luis que o Governo Federal depositou R$ 100 mil na conta da Prefeitura de São Francisco e já tinha 3 anos isso, mas a obra não foi feita”.
A reportagem do Ururau tentou contato por telefone com o setor de comunicação de São Francisco de Itabapoana, mas não conseguiu. Um e-mail foi enviado ao responsável pela Comunicação e o Ururau aguarda uma resposta.
Pelas condições da ponte de madeira, Kleber que passou no início da madrugada no local quando retornava de uma festa em Campo Novo de Cacimba, em São Francisco de Itabapoana, perdeu a direção do veículo depois de bater em uma parte da ponte que está acima do nível e desta forma, caiu na Lagoa de Cajueiro, onde morreu dentro do veículo. O veículo foi visto por um produtor que passou no local por volta das 5h30.
A ponte de madeira que já foi por diversas vezes motivo de reclamação dos moradores e principalmente dos produtores rurais da região, liga Campelo, em Campos, a Cajueiro, em São Francisco do Itabapoana.
Revoltados com a terceira morte em cerca de um ano, alguns moradores resolveram atear fogo na ponte, mesmo com boa parte dos moradores sendo contrários, pois sabem que a interrupção prejudicará em muito a vida das pessoas desta região, como dezenas de crianças que por ela passam diariamente para irem para escola.
Kleber teria saído da festa em Campo Novo pouco depois do encerramento desta, por volta de 0h e acompanhado de outro amigo retornou para casa. Morador em Campelo, ele deixou esse amigo e seguiu sozinho. Kléber tinha propriedade e morava em Campelo, onde cultivava abacaxi, sendo que também plantava em São Francisco de Itabapoana.
O corpo foi retirado pelo rabecão por volta das 11h e até mesmo por alguns moradores não entendem quais são os procedimentos para que haja a remoção do corpo, a revolta também foi por conta deste fato.
A perícia esteve no local e por volta das 12h50 a ponte foi liberada, quando populares já avisavam que colocariam fogo na ponte. Os policiais militares também deixaram o local em seguida.
Os populares, produtores rurais e amigos da vítima, se reuniram e retiraram o veículo de dentro da lagoa, com a ajuda de um trator.
DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?
Por estar na divisa entre os municípios de Campos e São Francisco de Itabapoana, a ponte vem sendo motivo de discussões e quem vem sofrendo com isso é a população, que mesmo com a ponte podendo ser utilizada, não tem segurança.
O Secretário de Defesa Civil de Campos, Marcos Soares foi ao local e conversou com os populares, afirmando que providências serão tomadas imediatamente, e apontou o que chamou de erros.
“Dá para ver claramente que um pilar cedeu e com isso outra parte no início da ponte levantou. Outra coisa que falta aqui é a sinalização. Fui informado que a obra aqui foi feita há pouco mais de 2 anos e sendo assim vamos ter qual empresa fez e ela terá que fazer as correções, pois está no prazo da garantia”, declarou.
Perguntado sobre de quem seria a responsabilidade da construção e manutenção da ponte, Marcos Soares disse não saber de quem seria a competência, mas que a Prefeitura de Campos assumiu a posição. “Não importa agora se é de Campos ou de São Francisco, o pior aconteceu que foi o rapaz morrer. Agora, o que temos que fazer e isso eu mesmo vou providenciar, é fazer a sinalização e a Secretaria de Obras vai exigir da empresa que a deixe nas condições para o uso. O excesso de peso aqui parece ter sido o grande problema, mas como os moradores saberiam se não tem placas de sinalização. O certo aqui é uma ponte de cimento. Erros tem e vamos corrigir, pois essa é a determinação tanto da Prefeita Rosinha Garotinho como do Prefeito Nelson Nahim”.
Ao anunciar o número de seu telefone para os produtores, Soares ouviu de um deles que não adiantava ouvir mais promessas, pois vidas foram perdidas. “Dinheiro tem para fazer, não fizeram porque não quiseram. As vidas não tem preço e foram perdidas”.
Marcos Soares ainda tentou conter os ânimos dos moradores para que não ateassem fogo, o que não resolveu. “Botar fogo é pior além de ser crime contra a ordem pública. Os moradores daqui que serão os maiores prejudicados. Vamos tentar resolver desta forma. Amanhã (segunda-feira) os técnicos estarão analisando o local e saberemos o que fazer e cobrar da empresa”.
Da Secretaria de Obras estiveram no local o subsecretario Marcos Paes e Costa, que chegaram no momento em que os moradores colocavam fogo na ponte.
O produtor Antônio das Dores, 72 anos, morador no local há 13 anos, declarou que há 1 ano ele em companhia de lideranças no local foi até o INCRA no Rio de Janeiro e entre outras reivindicações, estava a reforma da ponte. “Lá fomos informados pelo Superintendente Zé Luis que o Governo Federal depositou R$ 100 mil na conta da Prefeitura de São Francisco e já tinha 3 anos isso, mas a obra não foi feita”.
A reportagem do Ururau tentou contato por telefone com o setor de comunicação de São Francisco de Itabapoana, mas não conseguiu. Um e-mail foi enviado ao responsável pela Comunicação e o Ururau aguarda uma resposta.
fonte:Ururau
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