segunda-feira, 9 de agosto de 2010


  • Mutirão de Limpeza marca início de revitalização de antiga cooperativa


  • A Cooperativa dos produtores da Microbacia Hidrográfica de Imburi de Barra (Coopromib) e o sindicato dos produtores rurais e pescadores de São Francisco de Itabapoana, em parceira com a prefeitura, promoveram neste sábado (07), um mutirão de limpeza dos prédios da antiga Cooperativa de Frutas (Cooperfrut), em Imburi de Barra. O objetivo é utilizar a área como sede da Coopromib. A revitalização da antiga Cooperfrut prevê instalações de um parque industrial e unidades de beneficiamento do leite, mandioca e frutas.
    Cerca de 100 pessoas participaram do mutirão. A prefeitura também disponibilizou, além de funcionários, uma retroescavadeira e um trator para ajudar na retirada de entulhos do local. O secretário de Planejamento, Marcelo Garcia, o Procurador-Geral-do Município, Enaldo Barreto, e o assessor especial do gabinete, Fabiano Sá, também estiveram presentes na ocasião.
    De acordo com Marcelo Garcia durante o mutirão os dirigentes da cooperativa falaram sobre a parceria com a Emater e dos planos de reestruturação. "A diretoria da Coopromib apresentou o plano para reestruturar a antiga Cooperfrut. Eles pretendem utilizar a área, reestruturar o galpão e construir um muro para cercar a área", contou Garcia.

    Crédito

    Na próxima segunda-feira (16), às 15h, a diretoria da Coopromib vai se reunir com um representante do Banco do Brasil e com o presidente da FAERJ e SEBRAE, Rodolfo Tavares. O objetivo da reunião é discutir o equacionamento do crédito rural que agora está sendo possível graças ao decreto de Emergência da Seca decretado pelo município e homologado pelos governos estadual e federal.
    O presidente da Coopromib, Sigmaringa Reis, contou que está preparando um requerimento para entregar as autoridades presentes, ao ministro e ao secretário estadual de Agricultura expondo os motivos do pedido de renegociação das dívidas. "No requerimento faço uma síntese dos acontecimentos dos últimos 14 anos e de como essas ocorrências resultaram no estado de caos que nosso município vive hoje. Nossa cidade sofre porque tem a agricultura e a pesca como suas principais atividades econômicas. Queremos negociar com o Banco do Brasil, que é o agente financiador, para reprogramação, por até cinco anos, das dívidas vencidas e a vencer", antecipou Sigmaringa.
    Com o decreto de emergência os produtores já podem parcelar e renegociar as suas dívidas. Agricultores com dívida ativa com a União terão desconto de 70% na amortização e 65% para renegociação, com o prazo de até 10 anos para liquidar.
  • fonte:Site da PMSFI

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