sábado, 14 de maio de 2011

 

Casteglione pede terreno para a Selita













Preocupado com a possibilidade – ainda que remota – de a cooperativa Selita deixar de atuar em Cachoeiro de Itapemirim, o prefeito Carlos Casteglione (PT) procurou o governador Renato Casagrande (PSB). Na conversa obteve amplo apoio para que isso não aconteça.
O governador não admite essa possibilidade por tudo que a cooperativa representa histórica e economicamente para a cidade. Sem contar que a ida para outros municípios onde já existe o benefício dos royalties petrolíferos atingiria o coração do planejamento governamental que prevê a descentralização econômica no Espírito Santo. Assim, não cabe no entendimento do governador que a Selita siga para municípios percapitamente muito mais ricos que Cachoeiro, tais como Presidente Kennedy e Itapemirim, que se assanharam com essa possibilidade. E perde-la para Campos (RJ) então, nem pensar!
Como medida concreta para manter a cooperativa no município, o prefeito pediu que o Estado ceda à Selita um terreno para que futuramente a sua diretoria possa planejar a retirada das instalações do bairro Campo do Leopoldina.
Para que isso aconteça, o governador estuda doar uma área perto do Monte Líbano. Sem ser uma região urbana, mas com logística boa, uma vez que a Rodovia do Contorno passa por lá, o local pode atender em cheio às expectativas cachoeirense.
O assunto ainda é tratado de maneira discreta tanto pelo prefeito quanto pelo governador, e por isso corre quase em segredo e sem alarde midiático. Mas o estudo está encaminhado. 
Só para lembrar, por estar situada em região central de Cachoeiro, a Selita vem enfrentando problemas com os moradores dos bairros vizinhos que reconhecem a sua importância para o município, mas não toleram mais conviver com o mau cheiro, com o barulho e com a fumaça que impregnam e infernizam a vida de quem mora por lá.

fonte:ES de Fato

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