A polêmica em torno da obra da Beira Valão continua. Agora especialistas criticam a falta de possibilidade de dragagem no canal Campos/Macaé. As críticas foram feitas no blog “Ponto de Vista” do diretor comercial da Folha da Manhã, Christiano Abreu Barbosa, onde mais de 100 comentários foram feitos. O Instituto Nacional do Ambiente (Inea) garante que a limpeza poderá ser feita a qualquer momento, desde que seja necessária. O canal ainda recebe esgoto in natura em vários pontos, mas a concessionária Águas do Paraíba garante que 80% das ligações de esgoto clandestinas foram eliminadas.
A Engenheira Civil, Ana Paula Paiva — que faz parte do comitê da bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul onde o canal Campos/Macaé está — se posicionou alegando que as polêmicas são técnicas e não políticas. Ela questiona a existência de uma licença ambiental e diz que cobrir o canal definitivamente não é a solução. “A solução seria a definitiva remoção de todas as ligações clandestinas de esgoto, a limpeza e dragagem completa do canal e o conserto da comporta na ligação com o Rio Paraíba para a regulação do fluxo do canal. Aliás, a colocação dos arcos impede a limpeza (dragagem do canal), por conta desse questionamento é que se tem dúvida da existência de uma licença ambiental”, declarou a engenheira.
Já o engenheiro Civil, Sérgio Mansur, diz que a obra foi positiva no que diz respeito ao visual, mas ele esclarece que o canal foi esquecido, principalmente no trecho compreendido entre a avenida Nilo Peçanha até a Chatuba. Ele informou que esse ponto deveria ser revisto, pois a situação ali é crítica. “A margem do canal neste trecho não existe, há muitos pontos sem contenção, o que prejudica o escoamento das águas, principalmente no período de chuva. o Canal Campo/Macaé é o único elemento de dragagem da área urbana e uma obra de regularização das margens seria o ideal neste momento”, informou o engenheiro.
fonte:Folha da Manhã Online
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