terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Gabriel, o jovem gênio do Jardim Alcântara de apenas 16 anos


Por: Guilherme Bernard 21/01/2013

Adolescente ainda precisa fazer uma prova de nivelamento para ingressar no curso. Foto: Thiago Louza
Morador de SG é aprovado em 5º lugar no vestibular de Física da UFRJ e ele, que concluiu o 1º ano do Ensino Médio, quer entrar na faculdade sem precisar cursar anos que faltam

Aos 16 anos e antes mesmo de completar o ensino médio, o morador de São Gonçalo Gabriel Sardinha Siqueira poderá ingressar na faculdade. O adolescente, que foi aprovado em quinto lugar no vestibular de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), só precisa do aval da faculdade para fazer uma prova de nivelamento para realizar sua matrícula no curso de graduação.
De acordo com o pai do jovem, o técnico em eletrônica Josué de Oliveira Siqueira, de 49, Gabriel, que terminou em 2012 o primeiro ano do ensino médio, no Colégio Alcântara, em São Gonçalo, precisa se submeter a uma outra avaliação para testar seus conhecimentos relativos aos anos que ele deixaria de cursar no ensino médio.
“Estamos aguardando uma resposta da UFRJ para que ele possa ingressar imediatamente na faculdade e não precise terminar os dois últimos anos que lhe faltam. Esse impasse pode ser resolvido ainda amanhã (hoje), quando a universidade ficou de se posicionar em relação ao caso do Gabriel”, torce o pai do adolescente.
Genética – O ensino superior precoce é normal na família de Gabriel, morador do Jardim Alcântara, em São Gonçalo. A irmã dele, a matemática Jéssica Sardinha Siqueira, de 23, também foi aprovada aos 16 anos em quatro universidades federais. Mas ela precisou esperar os 18 anos chegarem para poder ingressar no ensino superior. As aprovações da irmã também foram fatores determinantes para o empenho de Gabriel.
“Mesmo com os ótimos resultados da Jéssica, meus pais jamais me pressionaram. Sempre me deram liberdade. Isso me ajudou muito”, conta o adolescente.
Gabriel diz que o que o ajudou com a prova foi o fato dele não ter estudado somente o que os professores passavam. “Busquei muitas coisas na internet. O aluno deve ser curioso e não ficar preso à sala de aula”, indica o jovem
O adolescente conta que seus pais sempre passaram as responsabilidades da vida para ele. No entanto, nunca exigiram excelência no colégio. A vontade de prestar vestibular partiu dele. “Sempre fizemos questão de mostrar a ele que o correto é seguir pelo caminho dos estudos. E ele fez a escolha certa”, comemora a mãe do rapaz, a secretária Márcia Couto Sardinha Siqueira, de 49, completando que há dois anos ela percebeu um empenho maior do jovem pelos estudos.
Mas quem pensa que Gabriel está satisfeito com seu feito está completamente enganado. O rapaz já pensa em voltar aos estudos para prestar concurso para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Militar de Engenharia (IME).
O FLUMINENSE

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