Jovem morre com tiro na cabeça, segurando a filha de um ano no colo
SEGUNDO TESTEMUNHAS, JOSIANE LIMA, 20 ANOS, E O MARIDO DISCUTIRAM COM O ASSASSINO DENTRO DA CASA ONDE MORAVAM, EM NOVA ALMEIDA.
Foto: Nestor Müller

Discussão, briga, pedidos de socorro e tiros quebraram a rotina na Rua Cândido Bezerra, no bairro Parque das Gaivotas, em Nova Almeida, na Serra, na madrugada desta terça-feira (29). No fim, uma jovem morreu baleada, com a filha de um ano no colo – a menina nada sofreu –, e o marido dela foi baleado na cabeça, sendo hospitalizado em estado grave.
Segundo informações de testemunhas aos investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a confusão começou por volta das 2h15. O casal Josiane Freitas Lima, 20, e Silvio Luiz Rossi Figueiredo, 19 – que trabalhava como ajudante de pedreiro – parecia discutir com outra pessoa, dentro da casa que eles moravam.
Depois de muita discussão, os vizinhos ouviram um disparos. Pouco depois, Silvio teria ido até à casa de uma moradora da rua e, baleado na cabeça, pedido socorro. Bastante assustada, a moradora acionou a Polícia Militar, que chegou algum tempo depois e socorreu o rapaz, que foi levado para o Hospital Dório Silva, em estado grave.
Foto: Nestor Müller

Baleada na cabeça e no braço direito, Josiane saiu de casa, com a filha de um ano nos braços. Ela caiu em frente da casa onde morava e morreu segurando a criança, que foi entregue pelos policiais militares a parentes do casal, quando eles chegaram ao local do crime.
Segundo informações da assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), o estado de saúde de Silvio Luiz – que está internado no Hospital Dório Silva – é estável.
O homicídio de Josiane Lima e o atentado contra Silvio serão investigados pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) da Serra.
Vítima lutou com o assassino
Segundo os policiais, um dos moradores da rua disse que, antes de ser baleada, Josiane teria gritado o nome de uma pessoa. “Não sabemos se essa pessoa era a que estava na casa, mas ela é suspeita”, disse o investigador.
Com essa informação, os policiais chegaram a procurar essa pessoa, em casa. Mas o suspeito não foi localizado. O nome dele não foi divulgado, para não atrapalhar as investigações.
Outro detalhe que chamou a atenção da equipe da DHPP era que a casa não apresentava sinais de arrombamento, apesar de estar revirada. “Quem entrou lá, entrou com o consentimento do casal ou de pelo menos um dos moradores. Ninguém abre a porta para desconhecidos, a não ser que tenha sido rendido do lado de fora”, disse o investigador.
Filha do casal é entregua à madrinha
Nesta manhã, a casa onde Josiane e Silvio foram baleados estava trancada. Os vizinhos não sabiam praticamente nada sobre o caso. “Fomos acordados pela discussão, briga e tiros. Mas não sabemos quem estava na casa”, disse um dos vizinhos, que não quis se identificar.
A menina, filha de Josiane e Silvio, não estava na casa. Uma moradora disse que ela havia sido entregue pelos policiais à madrinha. Mas ninguém sabia onde essa pessoa morava ou mesmo quem era ela.
Os policiais da DHPP apuraram as fichas criminais do casal e descobriram que Silvio já havia sido apreendido, quando adolescente, por envolvimento com tráfico de drogas. Já Josiane, também teve passagens pela polícia, mas o tipo de crime não foi informado.
Uma amiga dela disse que a jovem esteve envolvida com tráfico de drogas e também já foi presa por furto. A informação não foi confirmada pela polícia. “O que temos como linha de investigação é que os crimes estejam ligados ao tráfico de drogas. Essa é a hipótese mais viável”, finalizou um dos policiais que atenderam à ocorrência.
fonte:Itapemirimemarataizesemfoco
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