sábado, 5 de janeiro de 2013

"Antes a mãe dela chorando do que a minha", diz acusado de degolar mulher

KAIQUE NASCIMENTO DOS SANTOS, 18 ANOS, CONFESSOU A MORTE DE ELIZETE SILVA COSTA NO ÚLTIMO DIA 29, NA SERRA. SEM DEMONSTRAR ARREPENDIMENTO, ELE AFIRMOU QUE FARIA TUDO OUTRA VEZ.

Foto: Bernardo Coutinho
Bernardo Coutinho
"Antes a mãe dela chorando do que a minha". Dessa forma, Kaique Nascimento dos Santos, 18 anos, confessou a morte de Elizete, na Serra. Sem demonstrar arrependimento, ele ainda disparou: "Queria voltar ao dia do crime só para fazer tudo outra vez".
O acusado de ter degolado uma mulher no interior de uma casa em construção, no último dia 29, na Serra, foi preso na tarde de sexta-feira (05). Kaique Nascimento dos Santos, 18 anos, confessou a morte de Elizete Silva Costa. Sem demonstrar arrependimento, ele afirmou que faria tudo outra vez. 


Kaique justificou para a equipe de investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) que matou a vítima porque havia sido ameaçado de morte por ela. O crime aconteceu na Rua Pérola, no bairro Corsanto - zona rural.


O delegado Arthur Bogoni, interino na DHPM, explicou que vítima e acusado vendiam drogas na região. Ainda de acordo com as investigações, Elizete queria tomar o cargo de Kaique, que ocupava um posto mais alto na hierarquia do tráfico. O suspeito não comentou nada sobre essa disputa.


“As investigações vão continuar até encontrarmos os outros participantes do crime. Sabemos que Kaique contou com a ajuda de pelo menos um comparsa. Ela foi atraída por Kaique para ir o local usar drogas. Outras pessoas também foram”, ressaltou o delegado.



Bogoni destacou, também, que o suspeito já tem passagem pela polícia pelos crimes de roubo e porte ilegal de arma de fogo. Ele foi autuado em flagrante por homicídio.



Para não atrapalhar o trabalho da polícia, o delegado não divulgou o local onde Kaique foi preso. “Ele (o suspeito) confessou que matou sozinho. Mas pela forma em que o crime aconteceu, com certeza, outras pessoas também participaram da morte da Elizete”, finalizou Arthur Bogoni.



Fonte: Da Redação Multimídia

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