segunda-feira, 21 de novembro de 2011


Ex-PM leva saraivada de tiros na Zona Oeste


Acusado de integrar a milícia Liga da Justiça, o ex-cabo da Polícia Militar Wellington Vaz de Oliveira, de 38 anos, foi executado em seu carro - um Gol preto - em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, na noite de sábado. O crime ocorreu na Rua Maria Lorosa, pouco após Vaz ter saído de uma churrascaria. O ex-PM, que foi lotado no 27º BPM (Santa Cruz), é acusado de participar do atentado ao ex-PM e miliciano Francisco César Silva de Oliveira, o Chico Bala, de 41 anos, em São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos, em agosto de 2007.
Vaz foi surpreendido por três homens que saíram de uma Kombi e fizeram cerca de 50 disparos contra seu carro. Ele estava foragido da Unidade Prisional (UP) - antigo Batalhão Especial Prisional (BEP) -, em Benfica, na Zona Norte, há um ano e dois meses. Agentes da Divisão de Homicídios (DH) investigam a hipótese de execução.
O chefe do Setor de Inteligência da especializada, inspetor José Carlos Guimarães, afirmou que as equipes vão tentar obter imagens de lojas próximo ao local do crime que possuam sistema de câmeras de vigilância. Parentes da vítima devem depor esta semana. Ainda não há suspeitos.
O outro acusado do atentado, José Carlos da Silva, o Tropeço, de 42 anos, - que foi expulso da Polícia Militar em 1999 - fugiu com Vaz. Os dois, que respondiam a processo por homicídio qualificado, fugiram quando faziam obra no muro do presídio.
Mulher e enteado de miliciano morreram no atentado em 2007
O atentado contra Chico Bala ocorreu em 27 de agosto de 2007, quando Vaz era lotado no 25º BPM (Cabo Frio). A vítima estava dentro do carro com a mulher, o enteado e um sobrinho. O então sargento foi atingido nas costas, na mão, no ombro e duas vezes no braço. Seu enteado, baleado na cabeça e no braço, morreu ainda no local. Sua mulher, atingida na nuca e na barriga, morreu dois dias depois, no hospital.
Horas depois, Vaz foi preso, juntamente com o ex-sargento da PM Ricardo Teixeira Cruz, o Batman, de 40 anos - expulso em 1992 da corporação -, com Tropeço e o inspetor da Polícia Civil André Luiz da Silva Malvar, lotado no Instituto Félix Pacheco e genro de Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, que está preso acusado de integrar milícia. Os quatro - todos indiciados no Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias - estavam em um carro, em Araruama.
 fonte:Meia Hora Online

Nenhum comentário:

Postar um comentário