[1970] Palmatória nas Escolas
É da sua Época? Quem não levou umas palmadas da Professora antigamente?
No Brasil, seu emprego foi introduzido pelos jesuítas, como forma de disciplinar os indígenas resistentes à aculturação. A prática foi perpetuada pela escravidão africana. Os senhores a utilizavam como um dos muitos castigos aplicados aos negros desobedientes. Ao final do século XIX, quando a educação dava seus primeiros passos em nosso país, a palmatória migrou para a escola.
Com as campanhas pelo fim da violência infantil da década de 1970, o castigo corporal foi condenado. Transformado em crime na década de 1980, o uso do instrumento foi defitivamente abolido com a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990.
E você se lembra?
Tenho 44 anos. Embora seja paulista, estudei no nordeste numa determinada fase da infância e uma vez cheguei a levar palmatoriadas na escola no estado da Bahia. Na epóca encarava como algo normal aos alunos que nao sabiam responder as questões porque nao haviam estudado em casa. Era uma forma de fazer-nos entender que haveria punição severa se nao tivéssemos comprometimento com as nossas responsabilidades...Nao os critico, nao o faziam por maldade (era a maneira que sabiam para educar) e de ter alunos mais comprometidos...foram educados desta maneira e passaram para os outros...Eram pessoas mais sérias, tranquilas, honestas, até me passavam a ideia de serem felizes e bem resolvidas; nao me pareciam traumatizadas de forma nenhuma...
ResponderExcluirNo final da década de 90,aos 12 anos de idade,era um bom aluno sempre aplicado e bem comportado, mas,conversava muito na sala de aula,foi então que no fim do ano minha professora uma senhora de 48 anos resolveu abaixar as minhas calças e aplicar palmadas nas minhas nádegas, e ainda falou que eu tive sorte, porque ela não veio com o chinelo de couro dela,em seguida me tirou do colo dela e falou que depois dessas palmadas eu não conversaria novamente na sala de aula, e caso eu conversasse ela usaria o chinelo com sola de couro.Ainda bem que aprendi à ficar comportado.
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