Comitê estratégico e campanha para explicar o caos em Presidente Kennedy
Leandro Moreira
O candidato a prefeito de Presidente Kennedy, Aluízio Correa (PR), instalou o seu comitê político no centro do município, em local estratégico, e vai realizar uma campanha eleitoral de cunho esclarecedor. O objetivo é explicar à população local os motivos que levaram a cidade a chegar ao caos dos últimos meses.
Recentemente, a Polícia Federal prendeu 27 pessoas, entre elas o prefeito afastado Reginaldo Quinta (PTB), na operação Lee Oswald. De lá pra cá, o Tribunal de Justiça determinou intervenção no município e no dia 9 de julho Lourival Nascimento tomou posse.
Aluízio, que tem como vice o vereador Marco Vivácqua (PSB), montou seu comitê no antigo lavador de carros, já desativado, próximo à rodoviária. O local é aberto e chama a atenção de todos que passam pelo centro da cidade.
“Estamos com o comitê no coração de Presidente Kennedy. Aqui muitas pessoas circulam diariamente, assim como embarcam e desembarcam na rodoviária. Todos os dias cidadãos vêm ao comitê para conhecer as propostas da campanha e demais informações”, contou a esposa do ex-prefeito, Tânia Mara Correa.
Ela relatou que Aluízio Correa tem conversado com lideranças comunitárias, mas que o maior volume de campanha deve iniciar nesta semana. “A equipe está reorganizando as datas do cronograma do candidato”. A intenção é realizar comícios e reuniões em localidades menores.
Segundo a esposa do candidato, que faz parte da coordenação da campanha, a principal bandeira é explicar aos moradores kennedenses o porquê de o município está vivendo o caos atual. Após a prisão de integrantes do governo, diversos contratos foram cancelados.
“Será uma campanha de conscientização. Vamos mostrar ao povo como que a falta de continuidade dos serviços da gestão anterior leva o município ao caos que estamos hoje. Políticos deste tipo acreditam que levar adiante as ações é privilegiar o antigo gestor”.
A reportagem perguntou se haveria dificuldades neste discurso, uma vez que Reginaldo foi vice de Aluízio por dois mandatos e depois indicado a sucessor pelo ex-prefeito. “Reginaldo se mostrou uma pessoa como vice, diferente do que foi como prefeito. Quem sempre mostrou a ele os erros foi afastado. Com pouco tempo, Reginaldo montou outro grupo. As pessoas estão entendendo isso e sabem que Aluízio não é culpado. Afinal, o dono da caneta é o prefeito”.
Ela reforçou que as acusações de corrupção não partiram da oposição e sim das investigações realizadas pela Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES). O republicano tem a sua candidatura indeferida, porém pode levar adiante por ter apresentado recurso. Resta a apreciação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Fonte: Aqui Noticias
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