segunda-feira, 6 de agosto de 2012


O tempo não pára em desgastar naturalmente, mas um patrício cessa significante ruína de monte valoroso para Marataízes
Agradecidos ficam os munícipes ao humilde professor e colunista José Rubens, defensor, propagador das belezas naturais do Município, que alvorece entendimentos à população ao destacar, na mídia e nos diálogos informais, valores cuterrâneos.


Por Vanessa Marvila

O Morro da Palha, o ponto geográfico de maior altitude de Marataízes, retorna à lembrança para que o Poder Executivo, e outros colaboradores, de fato, preservem , desenvolvam e executem projetos urbanísticos e paisagísticos para o referido platô.

No bom uso de sua atribuição, com esforço e auxílio da imprensa, “Zé Rubens”, assim conhecido pela comunidade, contribui para obstar ruínas e o Morro da Palha permanece, ainda hoje, titular em dimensão vertical, pois há tempos parte do mesmo foi consumido, quase demolido com as práticas de extrações de saibros e por um triz não passara de monte para vale. Precisa-se de suscitar pessoas com essas visões condoreiras _que enxergam longe, capazes de ver água no deserto, luz na escuridão

São desta forma, alguns Cristãos que ao sentirem aspirações de aproximar-se do Criador sobem ao Morro da Palha para adorá-lo, outros por anelarem práticas de esportes radicais no futuro próximo, há ainda pessoas que ali ascendem a contemplar a bela vista por hobby, para fazer aquelas belas fotos, arte plausível semelhante à de um amigo desta, mas que ainda não reside nesta cidade, o mineiro Dr. Paulo Brandão. Assim, observa-se a importância cultural e afetiva do Morro da Palha, por fim, justificada e resumida na frase de Rousseau: "Nossas paixões são os principais instrumentos da nossa conservação".

Estima-se que a altitude do relevo seja de 350 a 400 metros, claro que se compararmos aos outros relevos que ocupam 60% do território capixaba, esta altura se tornaria abaixo da média, que segundo dados geográficos do Estado, medem cerca de 760 metros, porém para que o Monte da Palha seja notável e até mesmo “premiado” com atos administrativos denominados desapropriação ou tombamento, ele não precisaria ser o Pico da Bandeira, o maior planalto do Estado, mas sim, por se tratar do mais alto localizado no território de Marataízes.

Mas, o que mais entristece é ouvir pessoas afirmarem: “pra quê investir naquilo preservar aquilo!“ ou até mesmo pensar que seria onírico torná-lo mais apreciável. “Brasília, antes de ser capital do país, para alguns foi considerado loucura pensar que ali nasceria à nova ideia de cidade, em um serrado despovoado, planalto de infinitos horizontes, mas foi exatamente do zero que surgiu a metrópole do futuro. Em meio ao debate urbanístico, 60 mil trabalhadores. Eram pessoas que simplesmente acreditaram.

Há quem diga que o Município carece de verba para aplicar em projeto não pouco oneroso, a ser depositado no Morro da Palha, mas se lembrarmos de que existem outras instâncias competentes para subsidiar, quais seja o Estado e o Brasil, logo, de sonho passaria à realidade. Será que para isto seria indispensável que o município declarasse “estado de necessidade” ou algo do tipo? Não! Basta que os líderes locais tenham mais inteligência interpessoal somada ao empenho e mais alguns “temperos”. Em suma, é preciso ser bom. Não se necessita ir longe do Município para encontrar alguém assim, por exemplo, tivemos na história o herói Domingos José Martins.






    Fonte: Redação Maratimba.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário