quinta-feira, 21 de julho de 2011

Macarrão diz que,se fosse culpado,confessaria para não prejudicar o Bruno


Amigo do goleiro conta ainda que sangue encontrado no carro é de Eliza Samudio

Contagem (Minas Gerais) - Luiz Henrique Romão, conhecido como "Macarrão", preso e acusado pela morte da modelo Eliza Samudio, concedeu entrevista à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Belo Horizonte.
Considerado o melhor amigo do ex-goleiro Bruno, que também está preso em razão da morte da ex-namorada, Macarrão fez revelações importantes ao presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT). Eles se disse inocente e afirmou que, se fosse culpado, confessaria o crime para não prejudicar o jogador.
Foto: Divulgação
Deputado Durval Ângelo (PT) com Macarrão, durante entrevista | Foto: Divulgação
O detento admitiu, na entrevista, que o sangue encontrado no carro do jogador de futebol é mesmo de Eliza Samudio. O réu disse que nunca mentiu sobre a presença do sangue da jovem no carro, que foi comprovada pela perícia. O deputado afirma para Macarrão: "o sangue deu DNA da Eliza". Na resposta, Luiz Romão concorda com o resultado da perícia e descarta ter mentido sobre o tema. "Deu. A gente nunca mentiu o negócio de sangue nem nada não", comenta Macarrão.

Durval volta a questionar o réu. "Vocês nunca mentiram isso? Porque o DNA deu da Eliza", completa o deputado. "Nunca mentimos que o sangue que tinha lá era da Eliza", afirma Macarrão.
Foto: Agência O Dia
Considerado o melhor amigo de Bruno, Macarrão concedeu entrevista à Comissão de Direitos Humanos, em Nova Contagem, Minas Gerais | Foto: Agência O Dia
Ainda sobre as provas coletadas no inquérito, o deputado comenta que a quebra do sigilo do telefone indica a presença de Macarrão em locais relacionados ao desaparecimento da jovem. "As provas são fortes, tá? Você nunca mentiu? Logo nos primeiros depoimentos você já tinha falado sobre isso, que o sangue poderia ser da Eliza?", pergunta Durval.

O detento afirma que a omissão foi orientada pelo advogado. "Eu nunca menti sobre isso, não. Nunca falei porque meu advogado nunca deixou. Isso aí eu nunca falei não foi porque eu não quis, eu sempre quis falar."

Confira outros trechos da entrevista:

SUICÍDIO

"Suicidar, a gente pensa em todo dia, né? Estou pagando por uma coisa que eu não fiz. Todos me colocam como culpado."

ENVOLVIMENTO NO CASO E AMIZADE COM BRUNO

"Se eu tivesse feito alguma coisa, se eu realmente tivesse matado Eliza Samudio, dado para o menino (Marco), que conversei poucas vezes por telefone, sobre o filho dele, não iria acabar com a carreira do meu irmão não. Eu considero ele mais do que tudo nesse mundo."

RECADO

"Oro muito para quem me considera culpado. Peço que Deus abençoe o coração deles".

fonte:O DIA ONLINE

Nenhum comentário:

Postar um comentário