Governo começa a oferecer banda larga popular por R$ 35
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Essa será a primeira cidade atendida pelo Plano Nacional de Banda Larga. Santo Antônio do Descoberto fica na Região do Entorno de Brasília, a cerca de 50 km da capital, e tem 61.700 habitantes.
O serviço será oferecido pela Sadnet, uma prestadora de serviços de telecomunicações da cidade. Segundo o gerente de marketing da empresa, Evandro Sá de Menezes, há uma grande expectativa e, até, uma cobrança da população por internet popular na cidade, já que o contrato entre a Sadnet e a Telebras foi firmado no início de junho.
- Essa demora foi até necessária, porque a Telebras fez todos os testes e foi bom para ter uma estabilidade maior na rede.
Ele diz garantir que a empresa tem condições de atender integralmente a demanda da população local.
Para ter acesso ao serviço, será preciso contratar com a empresa o modem de acesso à internet e a instalação do equipamento, ao preço de R$ 299.
Na semana passada, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que iria negociar com a empresa a redução do custo do modem, mas, segundo Menezes, ainda não houve um contato do ministério para tratar do assunto.
De acordo com o gerente, é possível reduzir o valor do aparelho para, no máximo, R$ 199, se o governo oferecer redução na carga tributária que, segundo o gerente, representa 60% do preço do aparelho de conexão à rede.
Outra opção em estudo é oferecer o modem aos usuários em regime de comodato, ou seja, o cliente só fica com o aparelho enquanto tiver contrato com a empresa. Mas, segundo Menezes, a empresa teria que contar com uma linha de financiamento para comprar os aparelhos.
A partir de setembro, a empresa de telefonia móvel TIM também vai oferecer internet com velocidade de 1 Mbps a R$ 35 por mês, com os incentivos do PNBL.
As primeiras localidades atendidas pela operadora serão Samambaia e Recanto das Emas, no Distrito Federal, e Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto, em Goiás.
O PNBL é um acordo entre o governo federal, operadoras de telefonia e provedores para oferecer o serviço de banda larga a preços mais baixos. O governo entra com a infraestrutura de rede, usando conexões já instaladas por empresas estatais, como a Telebrás. Enquanto isso, provedores e operadoras de internet se encarregam de oferecer o serviço final para os consumidores.
fonte:Folha Vitória
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