Beduínos sequestram duas turistas brasileiras no Egito
Gabriela Gasparin e Tahiane Stochero
Do G1, em São Paulo
Do G1, em São Paulo
Beduínos sequestraram no domingo (18) duas jovens turistas brasileiras na Península do Sinai, no Egito, segundo a assessoria de imprensa do Itamaraty e fontes locais.
As jovens estavam em um ônibus de turismo que levava aproximadamente 40 brasileiros que vinham do histórico Mosteiro de Santa Catarina, no sul da península.
O ônibus foi interceptado por um grupo de beduínos que sequestrou, além das duas brasileiras, o segurança do ônibus, que é egípcio e estava armado, segundo fontes do Itamaraty.
Os sequestradores colocaram os reféns em um carro e fugiram para uma região montanhosa, segundo autoridades egípcias ouvidas pelas agências Reuters e France Presse.
Não se sabe o motivo de os sequestradores terem escolhido as jovens como reféns.
As jovens estavam em um ônibus de turismo que levava aproximadamente 40 brasileiros que vinham do histórico Mosteiro de Santa Catarina, no sul da península.
O ônibus foi interceptado por um grupo de beduínos que sequestrou, além das duas brasileiras, o segurança do ônibus, que é egípcio e estava armado, segundo fontes do Itamaraty.
Os sequestradores colocaram os reféns em um carro e fugiram para uma região montanhosa, segundo autoridades egípcias ouvidas pelas agências Reuters e France Presse.
Não se sabe o motivo de os sequestradores terem escolhido as jovens como reféns.
Os demais brasileiros que estavam no veículo estão em boas condições e estão sendo escoltados pelas Forças Armadas egípcias de volta para um hotel em uma cidade próxima, onde ficarão hospedados com segurança.
Fontes do Itamaraty informaram que o chefe do grupo de turistas era um pastor e pai das duas meninas, e que ele estava dentro do ônibus no momento do sequestro.
Além do segurança egípcio, o motorista do coletivo também era local e não foi ferido.
O Ministério de Relações Exteriores afirmou que as negociações das autoridades locais com os beduínos para a libertação estão avançadas, e um general do Egito foi ao local pedir a libertação das jovens.
Tropas da polícia e do Exército foram enviadas para a região, buscando localizar o paradeiro das jovens.
De acordo com uma fonte policial, um dos sequestradores seria o pai de um homem condenado por tráfico de drogas e posse de armas. Ele espera obter a libertação do filho em troca das reféns.
O novo embaixador do Brasil no Cairo, Marco Antonio Diniz Brandão, está em diálogo constante com as autoridades locais, que conhecem as lideranças das tribos beduínas para facilitar o diálogo.
Como não há notícias do paradeiro das vítimas, não houve deslocamento de representantes da embaixada ao local, disse o Itamaraty.
Terceiro caso
Vários casos parecido, envolvendo estrangeiros, ocorreram na região em 2012.
Em fevereiro, beduínos sequestraram três turistas sul-coreanos, pouco depois de um crime similar contra duas americanas e um guia egípcio, com a exigência de libertação de companheiros detidos.
Os turistas e o guia foram libertados rapidamente e sem ferimentos, assim como 25 trabalhadores chineses que haviam sido sequestrados em janeiro e que ficaram cerca de 20 horas como reféns.
Beduínos estão presos por conta de envolvimento em atentados praticados na região entre 2004 e 2006, que mataram cerca de 130 pessoas.
Além de pedir a libertação dos companheiros, os beduínos também relatam descontentamento em relação à maneira como são tratados pelo governo provisório egpcio, no poder desde a queda do ditador Hosni Mubarak no ano passado.
Os beduínos pegaram em armas para ajudar a rebelião que derrubou Mubarak, mas consideram que não foram reconpensados por isso pela junta militar egípcia.
Isso aumentou a tensão e a violência na região, com com ataques a delegacias de polícia e explosões frequentes contra oleodutos que levam gás ao vizinho Israel.
A pouco habitada região abriga a maioria dos luxuosos resorts egípcios, ao mesmo tempo que é o local de moradia de grande parte da pobre população beduína.
Fontes do Itamaraty informaram que o chefe do grupo de turistas era um pastor e pai das duas meninas, e que ele estava dentro do ônibus no momento do sequestro.
Além do segurança egípcio, o motorista do coletivo também era local e não foi ferido.
O Ministério de Relações Exteriores afirmou que as negociações das autoridades locais com os beduínos para a libertação estão avançadas, e um general do Egito foi ao local pedir a libertação das jovens.
Tropas da polícia e do Exército foram enviadas para a região, buscando localizar o paradeiro das jovens.
De acordo com uma fonte policial, um dos sequestradores seria o pai de um homem condenado por tráfico de drogas e posse de armas. Ele espera obter a libertação do filho em troca das reféns.
O novo embaixador do Brasil no Cairo, Marco Antonio Diniz Brandão, está em diálogo constante com as autoridades locais, que conhecem as lideranças das tribos beduínas para facilitar o diálogo.
Como não há notícias do paradeiro das vítimas, não houve deslocamento de representantes da embaixada ao local, disse o Itamaraty.
Terceiro caso
Vários casos parecido, envolvendo estrangeiros, ocorreram na região em 2012.
Em fevereiro, beduínos sequestraram três turistas sul-coreanos, pouco depois de um crime similar contra duas americanas e um guia egípcio, com a exigência de libertação de companheiros detidos.
Os turistas e o guia foram libertados rapidamente e sem ferimentos, assim como 25 trabalhadores chineses que haviam sido sequestrados em janeiro e que ficaram cerca de 20 horas como reféns.
Beduínos estão presos por conta de envolvimento em atentados praticados na região entre 2004 e 2006, que mataram cerca de 130 pessoas.
Além de pedir a libertação dos companheiros, os beduínos também relatam descontentamento em relação à maneira como são tratados pelo governo provisório egpcio, no poder desde a queda do ditador Hosni Mubarak no ano passado.
Os beduínos pegaram em armas para ajudar a rebelião que derrubou Mubarak, mas consideram que não foram reconpensados por isso pela junta militar egípcia.
Isso aumentou a tensão e a violência na região, com com ataques a delegacias de polícia e explosões frequentes contra oleodutos que levam gás ao vizinho Israel.
A pouco habitada região abriga a maioria dos luxuosos resorts egípcios, ao mesmo tempo que é o local de moradia de grande parte da pobre população beduína.
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