domingo, 15 de janeiro de 2012


Discussão na praia termina com jovem morto dois feridos em SJB


Pai, filho e tio foram baleados por agente penitenciário que já está preso

Pai, filho e tio foram baleados por agente penitenciário que já está preso
Final de tarde de um sábado de sol onde tudo parecia que terminaria com a tranquilidade para aqueles que curtiam o mar na praia de Atafona, em São João da Barra. Mas, uma discussão que teria como ‘motivo’ o estacionamento próximo a um local onde os veranistas costumam andar de Jet Sky, transformou o final do dia em tragédia envolvendo uma família que teve um menor assassinado, o pai e o tio atingidos com tiros disparados por um agente penitenciário. Todos os envolvidos são de Campos.

Por volta das 17h30, o agente penitenciário, Daniel Menezes. S. Pinheiro, 27 anos, estaria deixando o local quando as três pessoas da mesma família chegavam. A discussão teria tido início por conta do local para estacionar.

Populares e parentes das vítimas, disseram que durante a discussão, o agente sacou a arma e iniciou os disparos. Douglas de Moura Monteiro, 17 anos, foi atingido com tiro no peito morreu logo depois de dar entrada no Hospital Ferreira Machado (HFM). Seu pai, Alessandro Pessanha Monteiro, 38 anos e seu irmão, Marco Antônio Pessanha Monteiro, 48 anos, conhecido como ‘Macarrão’, foram baleados no abdômen e chegaram conscientes na unidade hospitalar de Campos. Após efetuar os tiros, Daniel fugiu, acompanhado de outra pessoa, mas acabaram sendo detidos por policiais militares.


Após ser levado a 145ª Delegacia, em São João da Barra, Daniel foi conduzido a 134ª Delegacia Legal, em Campos, para o caso ser registrado. Ao ser perguntado sobre a razão dos disparos, manteve-se calado.

De acordo com o inspetor da Polícia Civil que esteve à frente do caso, Daniel disse, em depoimento, que teria sido agredido verbalmente pelas vítimas e quando foi cobrar satisfação, os três teriam tentado agredi-lo, momento esse em que utilizou a arma. Ainda de acordo com o inspetor, de duas ou três testemunhas já foram ouvidas para colaborar na elucidação do caso. Além disso, as vítimas, que permanecem hospitalizadas, também ainda deverão prestar depoimento.


Em frente à delegacia, um tio do menor que não quis se identificar, declarou revoltado, que todos da família são conhecidos pelo fato de serem tranquilos e não se envolverem em confusão. “Uma tragédia e partindo de um cidadão que tem arma por conta da profissão”.


O pai do menor tem uma oficina mecânica em Guarus, próximo a ponte da Lapa e o filho trabalhava com ele.

Daniel, que trabalhava no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, onde tinha cerca de 500 encarcerados sob sua vigilância, será levado ainda neste domingo para a Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro.

fonte:Ururau.com

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