A menina de 11 anos que foi atingida na última quarta-feira por um apagador jogado pelo professor em sala de aula pode mudar de escola. A Coordenadoria Regional de Educação (CRE) da Ilha do Governador avalia esta possibilidade. A advogada Consuelo Martins, que defende a garota, passou a manhã desta quinta-feira conversando com membros da CRE.
— O importante é a saúde psicológica da criança. Ela está muito assustada. Acordou hoje (ontem) dizendo que não queria mais voltar à escola, mas confusa, por conta das provas. Foi ao médico porque sentia muitas dores no estômago e teve febre — contou a advogada.
O professor de geografia Marcelo de Souza Leite, que protagonizou o incidente na Escola Municipal Cuba, não foi trabalhar ontem. A aluna, que tinha prova de inglês, perdeu o exame.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação disse que considera inaceitáveis atitudes como essa. A CRE já instaurou uma sindicância para apurar os fatos, com prazo de 60 dias para conclusão. Caso seja comprovada uma conduta inadequada do professor, ele poderá ser punido.
A direção do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) informou que repudia qualquer ato de violência nas salas de aula. Segundo o sindicato, incidentes como este vêm se repetindo de várias formas. Para o Sepe, o motivo é o nível de estresse dos profissionais das escolas municipais, que chegou a um ponto nunca visto na categoria pela falta de infra-estrutura, política pedagógica coerente e pelas turmas superlotadas.
fonte:Extra Online
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