domingo, 7 de março de 2010

Tragédia em Gargaú
Pálio atropela família, mata criança de 11 anos e seu cãozinho de estimação.
Fotos: Vinícius Berto



O corpo de Matheus coberto por um lençol aguarda o rabecão do IML
O Pálio foi parar numa cerca. Ao lado, o banco destruido e o cãozinho também morto em cima de um monte de britas.


Matheus Simplório Alves dos Santos,11, (foto) morreu, vitima de atropelamento, por volta das 17 horas, deste sábado, 06-03, numa Rua tranqüila da praia de Gargaú a Rua Maximiliano de Andrade 226, próximo a Praça dos Quiosques. É uma Rua de chão batido com pouco movimento de carros. O veículo que atropelou a família é um Palio modelo ELX, placa LNK- 2948 da cidade de Campos dos Goytacazes. Segundo testemunhas, no volante estava uma mulher ainda não identificada pelo Blog que foi levada para a 147 Delegacia de Polícia de SFI já que corria risco de ser linchada pela multidão que se aglomerou no local segundo informações de populares. Não se sabe se a mulher perdeu o controle do veículo. Um morador que não quis se identificar disse que o carro desenvolvia alta velocidade. Junto com Matheus estavam a irmã de 12 anos, Jéssica Simplório Alves dos Santos e a mãe Alessandra Simplório de Barros, além de um cãozinho que estava no colo de Matheus que também morreu. No local do acidente os policiais em duas viaturas isolaram a área, até a chegada da perícia. A mãe de Matheus e a irmã foram socorridas e removidas pelo resgate da secretaria de saúde de SFI para o Hospital Ferreira Machado com ferimentos graves. Uma vizinha da família, Rosa Maria Prado Gomes 45 anos, disse que estava dentro de casa quando ouviu um barulho forte. “Alguém gritou pedindo socorro e quando cheguei ao portão vi a mãe e o casal de filhos caídos no chão. Foi muito triste constatar que Matheus já estava morto. Outra moradora da Rua, Maria Francina da Silva, 42, disse que estava vindo de uma pescaria na lagoa. “Quando cheguei em casa ainda vi a família em frente à casa, todos sentados em um banco improvisado próximo do portão. Vi quando Matheus brincava com o cãozinho e Jéssica falava ao celular. Logo que entrei ouvi gritos e ruídos de freadas de carro e em seguida uma forte batida”, disse. O Pálio após provocar o estrago, inclusive destruindo o banco, rodou na pista e só parou numa cerca de arame farpado de uma propriedade. O rabecão ainda não chegou ao local onde a PM mantém a área isolada.

fonte:Blog do Paulo Noel

Atualizado às 09h36m deste domingo 07-03-10


Boletim aponta hálito etílico da motorista que atrapelou família em Gargaú
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A informação consta do boletim de ocorrência onde esta o laudo do médico que atendeu a motorista
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Segundo informações, agora, por volta das 9 horas, deste domingo, 07-03, do investigador de plantão na 147ª DP de São Francisco de Itabapoana, a motorista que estava no volante do carro que causou uma tragédia em Gargaú, ontem, por volta das 17 horas é Katilucia Quintanilha Ramos, 29, residente na Rua Manoel Gomes Pinto, 80, Parque Califórnia em Campos dos Goytacazes. Segundo o que consta no Boletim de Ocorrência há suspeito de que a motorista estava com hálito etílico quando chegou ao Posto de Saúde. Ao contrário do que informamos, Katilucia não prestou depoimento na Polícia Civi. Ela também foi vítima do acidente sendo atendida pela viatura resgate da secretaria de saúde de SFI. Entretanto, antes de ser atendida no Posto de Saúde da cidade de SFI, ela teve uma rápida passagem pela 147ª DP. O médico plantonista do Posto de Saúde André Pessanha da Silva foi quem atendeu Katilucia e, de acordo com o laudo assinado pelo médico, Katilucia teve ferimentos leves no acidente com corte superficial na orelha e chegou a ser encaminhada para raio x do crânio, da coluna e do tórax. Durante o atendimento o médico constatou e incluiu no laudo que Katilucia estava com hálito etílico. Segundo consta, também no BO da 147 DP, o carro atropelador estaria desenvolvendo alta volocidade. Após os atendimentos em SFI a motorista foi encaminhada para o Unimed em Campos.



O exame do índice de álcool no sangue da motorista não teria sido solicitado. Por outro lado o investigador de plantão alegou que a Polícia Rodoviária Estadual não dispõe de bafômetros para avaliação dos motoristas com hálito etílico. “Pelo que sei só a Polícia Rodoviária Federal dispõe deste equipamento”, disse. Resta, agora, saber se o exame de sangue poderia ter sido solicitado pelas autoridades policiais já que houve morte no atropelamento, e, de acordo com a “Lei seca”, há punição severa para o motorista nestas condições de embriagues ao volante.

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