EUA é vendido no Brasil
O energético Monster Energy, que está sendo investigado pela agência Food and Drug Administration (FDA), encarregada de regular alimentos e remédios nos EUA, após a morte de uma menina de 14 anos no país, é vendido também no Brasil.
A menina americana, Anais Fournier, teve um ataque cardíaco depois de beber duas latas da bebida em dezembro de 2011.
O energético é comercializado no Brasil desde abril de 2010, segundo o diretor geral de operações no país, Frederico Aniya. AoG1, ele afirmou desconhecer casos semelhantes que tenham acontecido no Brasil.
Questionado sobre a qualidade do energético, Aniya disse que a bebida é segura e que segue todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “É difícil comentar porque a gente não tem detalhes de como a menina consumiu [a bebida]“, disse. Segundo o diretor, o Monster Energy é vendido em todo território nacional.
Segundo a autópsia do corpo da garota americana, Anais morreu de ataque cardíaco devido à intoxicação por cafeína, afirmam agências internacionais.
A menina possuía um distúrbio que pode ter enfraquecido os vasos sanguíneos, segundo o médico responsável pela autópsia. Os pais da garota, no entanto, consideram que a empresa que produz o energético falhou em não colocar avisos sobre os riscos do consumo da bebida, e estão processando a companhia.
Em uma nota oficial em inglês enviada ao G1 na noite desta terça (23), a Monster Beverage Corporation, empresa responsável pela bebida, afirma estar entristecida pelo ocorrido com Anais Fournier e anuncia seu pesar e simpatia à família. A empresa diz não acreditar que seus produtos são de alguma forma responsáveis pela morte da garota e pretende se defender da ação judicial movida pela família.
A companhia afirma, entre outras coisas, que bilhões de latas de energéticos de várias marcas são vendidas em todo o mundo há cerca de 25 anos, e que desde que o seu energético foi colocado no mercado, em 2002, não há incidentes deste tipo registrados.
“A empresa monitora as mensagens de consumidores que recebe e não está ciente de nenhuma fatalidade em nenhum lugar que tenha sido causada por seus produtos, e nunca antes foi objeto de algum tipo de ação judicial desta natureza”, disse a Monster Beverage Corporation, na nota.
fonte:A Voz da Barra
fonte:A Voz da Barra
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