Pulseiras do sexo na mira
Deputado apresenta projeto na Alerj para conter ‘jogo’ de adereços coloridos que pode acabar em abuso sexual. Lojas seriam multadas
Rio - As chamadas pulseiras do sexo podem estar com os dias contados no Estado do Rio. O deputado Dionísio Lins (PP) apresentou ontem, na Assembleia Legislativa, um projeto de lei que cria penalidades para os estabelecimentos que comercializam os adereços.
No fim de março, O DIA mostrou a ‘brincadeira’ por trás das pulseiras. Elas seguem código de cores que atribui um ato sexual. A pessoa que arrebenta o adereço de colega ganha o ‘direito’ de exigir a relação. “Há vários relatos de crianças que já sofreram abuso devido ao uso dessas pulseiras. Nas escolas, os meninos ficam atrás das meninas na intenção de arrebentar, e assim, usufruir o significado. Isso é um absurdo”, critica Dionísio.
O ‘jogo’ pode ter motivado o estupro de uma menina de 13 anos em Londrina (PR). A adolescente foi atacada por quatro jovens após sair da escola. Dias depois, a Vara da Infância e da Juventude proibiu a comercialização do produto e o uso por menores de idade. Em Manaus (AM), a brincadeira foi além. Duas jovens que usavam as pulseiras foram encontradas mortas.
De acordo com o projeto apresentado na Alerj, o estabelecimento que for surpreendido comercializando as pulseiras pode sofrer multa de até R$ 2 mil e, em caso de reincidência, a penalidade será 50 vezes maior. Além disso, ele também poderá ter sua licença de funcionamento cassada e a inscrição do ICMS, cancelada.
fonte:O DIA ONLINE
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