sábado, 19 de outubro de 2013


Ainda que o ONS (Operador Nacional do Sistema) preveja uma economia de cerca de R$ 400 milhões com o horário de verão 2013/2014, previsto para começar a partir da 0h deste domingo (20) nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a medida não deve ter efeitos significativos no bolso do consumidor. É o que afirma Reinaldo Castro Souza, professor do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).

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  • Arte UOL
Quando há ganhos para o consumidor, segundo ele, não passa de 1% do valor da conta de energia elétrica. “As reduções no consumo são mínimas, já que, mesmo que um pouco mais tarde, as lâmpadas vão continuar sendo acendidas. O uso do chuveiro geralmente passa para a posição verão que consome menos energia. Ainda assim usa-se mais o ar condicionado”, explica o especialista.
A AES Eletropaulo, concessionária de energia elétrica de 24 municípios de São Paulo, afirma ser possível ter reduções mais significativas mediante algumas precauções. A recomendação inclui fechar o chuveiro enquanto ensaboa o corpo, trocar as lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que gastam 60% menos energia que uma incandescente, trocar o monitor do computador por modelos LCD e não deixar aparelhos eletrônicos em stand-by [função que utiliza cerca de 15% a 40% de energia].
Os consumidores devem ainda, segundo a Eletropaulo, evitar colocar geladeiras ou freezers próximos ao fogão, já que acabam utilizando mais energia elétrica para compensar o ganho de temperatura. Roupas ou tênis também não devem ser colocados para secar atrás dos refrigeradores.
Para Alexandre Reis, engenheiro eletricista da Gerência de Desenvolvimento de Estudos da Furnas –empresa de geração e transmissão de energia–, quando se fala em uso racional da energia, os principais itens a serem considerados são a iluminação, aquecimento e climatização de ar-condicionado. “Medidas simples como a troca de luminárias, mudança da posição do chuveiro elétrico de ‘inverno’ para ‘verão’ podem proporcionar um resultado significativo”, cita ele, que afirma que a “energia mais barata para o nosso bolso e menos agressiva ao meio ambiente é aquela que não desperdiçamos.”
A sugestão de Reis é que os consumidores substituam os condicionadores de ar, os aparelhos que mais consumem energia, por circulares de ar. Enquanto o primeiro chega a gastar em média 240 kWh por mês se permanecer ligado oito horas por dia, o segundo consome em média 24 kWh, ou seja, dez vezes menos.
fonte:blog do BG com informações-UOL Notícias


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