domingo, 6 de outubro de 2013

São Francisco pode sediar mega empreendimento nos próximos anos
Estudo ambiental para instalação do Porto deve ficar pronto em menos de um mês
Município com o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado do Rio de Janeiro, São Francisco de Itabapoana, Norte Fluminense, pode ganhar um mega empreendimento nos próximos anos. Uma empresa paulista, a Eagle Tecnologia da Informação Ltda., com intenção de instalar um porto na cidade, abriu o processo Nº E-07/511.525/2011 junto ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) requerendo o licenciamento ambiental para instalação de um Terminal Portuário, na localidade de Barrinha, entre as praias de Manguinhos e Buena.
O Inea informou que, um grupo de trabalho está realizando o estudo de impacto ambiental apresentado pela empresa. A análise completa, a princípio, deverá ficar pronta em menos de um mês.
O empreendimento, que levará em média três anos, se aprovado, para o término das obras, propõe uma área a ser ocupada de 1 milhão e 300 metros² , onde hoje esta situada a Fazenda Canaã. O projeto se apresenta como uma proposta de Terminal Portuário de Uso Privado (TUP) e servirá de apoio à operação offshore, atendendo as demandas logísticas decorrentes da exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos, podendo alcançar ainda a bacia do Espírito Santo, no Sul do estado capixaba.
Vários estudos foram feitos na área que abrange todo o Norte Fluminense e também o Sul do Espírito Santo. Segundo o gerente da empresa, Rogério Sacchi, de todas as propriedades estudadas, a Fazenda Canaã foi o local mais indicado para construção do empreendimento.
Ainda de acordo com ele, uma série de pesquisas, geofísicas e ambientais, foram realizadas na propriedade. Feito isso, a empresa elaborou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), e o mesmo foi apresentado ao Inea em março de 2011.
O Eia Rima é o instrumento que dá a sociedade uma garantia mínima de que o empreendimento, além de trazer o esperado crescimento econômico, também não irá acarretar impactos ambientais e a saúde da população.
“Esta [Eia Rima] é a primeira fase de certificação do projeto. Uma vez aprovado pelo Inea, ele vai para uma série de outras aprovações, como Marinha, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), e a própria Prefeitura Municipal. Depois disso, a gente parte para a definição final do projeto e início das obras”, informou o gerente que ainda acrescenta: “Se sair conforme o esperado, esse empreendimento poderá gerar uma média de 1000 a 1.500 empregos para a região”.
Questionado sobre o orçamento do mega projeto, o gerente disse que se trata de uma informação confidencial, e que qualquer assunto acerca de investimento, será pronunciado assim que o projeto estiver finalizado. “Vamos aguardar a finalização dos projetos para não gerar especulações e informações equivocadas”, concluiu.

FAZENDA CANAÃ
O empresário César Henriques Gomes, proprietário da Fazenda Canaã, contou ao Site Ururau que a aquisição da propriedade para viabilizar o projeto, está em processo de negociação.  As terras da propriedade apresentam as condições ideais para a instalação do porto. “Já está quase vendida”, informou o empresário, mencionando que fará parte da holding (empresa) que irá tocar as obras.

ESTUDO PASSA POR ANÁLISE DO INEA
Segundo informou o assessor do órgão, Sidnei Machado, a análise está em andamento, assim como os pareceres que estão sendo feitos, a fim de estabelecer medidas de controle para que o licenciamento seja realizado.

“Por enquanto o estudo apresentado está na fase de análise. Ainda não temos um prazo estipulado para entrega do mesmo, que pode ser estendido, em função da complexidade e da importância que o estudo tem para o próprio município. Tudo indica que, em menos de um mês, estaremos com a conclusão do estudo”, adiantou Sidnei.
TERMINAL PORTUÁRIO CANAÃ
O projeto prevê instalações de um Terminal Portuário; um Estaleiro de Reparo e outro de Construção de Barco de Apoio (caminhão marítimo que leva materiais para a plataforma); um Parque de Tancagem (para abastecimento – combustível – da Região Norte Fluminense e das embarcações), além de um Centro Comercial (hotel, shopping, entre outros estabelecimentos).

Com este, sobe para três o número de grandes investimentos que estão sendo realizados na região são eles: Complexo Logístico Portuário do Açu, em São João da Barra; Complexo Logístico Portuário e Industrial Farol/Barra do Furado, entre Campos e Quissamã e o Terminal Portuário Canaã de SFI.
fonte:Ururau.com



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