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Presidente do PT se reúne com Garotinho e negocia aliança para 2014

 PR / Câmara dos Deputados

                          Deputado recebeu Rui Falcão na liderança do PR, em Brasília

Uma reunião realizada na quarta-feira (16/10), em Brasília, na liderança do Partido da República (PR) tornou público o interesse de o Partido dos Trabalhadores (PT) buscar entendimentos, para ter nas eleições presidenciais de 2014, três palanques no Rio de Janeiro. O presidente nacional da legenda esteve reunido com o líder do PR, o deputado Anthony Garotinho, presidente estadual do partido e pré-candidato a governador. O encontro durou uma hora, mas nada foi oficializado.

O presidente do PT declarou, segundo Garotinho, que partido busca entendimentos, confirmando a candidatura própria do Partido, com o senador Lindbergh Farias. Todos sabem que como o PMDB terá seu candidato e tem Pezão como pré-candidato, essa aproximação com Garotinho poderá dar ao candidato da legenda, maior número de palanques.

Além de Garotinho, que lidera as pesquisas, e Lindbergh e Pezão, o ministro Marcelo Crivella (PRB) aparece como segundo colocado nas pesquisas, e também sendo da base aliada do governo de Dilma Rousseff poderia, caso confirme sua candidatura ao governo do estado, ser até mesmo mais um palanque para campanha presidencial. Nessa composição, os adversários do PT, como o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco.

“Conversamos sobre o quadro eleitoral no Estado do Rio e no Brasil. Como foi o nosso primeiro encontro nada ficou definido. Disse que o PR, em seu congresso estadual realizado em junho passado, decidiu que as candidaturas majoritárias, governador, senador e presidente serão escolhidas no Estado do Rio através de prévias. Rui Falcão afirmou que Lindbergh é o candidato do PT mesmo com as pressões que o PMDB vem fazendo e afirmou que amanhã estará com o governador Sérgio Cabral”, declarou Garotinho e nota publicada em seu blog.

Garotinho que sempre defendeu a igualdade nessa divisão, voltou a destacar que para o Partido dos Trabalhadores receber seu apoio, não aceitará apoio diferenciado. “Afirmei que diferentemente do PMDB que exige exclusividade de apoio, se nosso entendimento avançasse, a nossa exigência não seria exclusividade, e sim, reciprocidade, ou seja, a Presidente Dilma teria que estar em todos os palanques ou em nenhum para que houvesse equilíbrio na disputa”.

fonte:Ururau.com