quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Caso Bruno: DNA confirma que goleiro é pai do filho de Eliza Samudio

 Bruno: o goleiro é acusado de envolvimento na morte de Eliza Samudio. - Foto: Marcelo Theobald

O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, que representa Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, afirmou, nesta quarta-feira, que o resultado do exame de DNA feito pelo goleiro Bruno confirma que ele é o pai do bebê de Eliza. De acordo com o advogado, o laudo oficial deverá ficar pronto em dez dias, mas ele disse que fontes ligadas à investigação confirmaram a informação. Bruno é um dos acusados de envolvimento no sequestro e assassinato de Eliza.

Segundo o advogado, o material para o exame de DNA foi cedido por Bruno enquanto ele esteve detido no Rio. Os Tribunais de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e do Rio (TJRJ) ainda não confirmaram o resultado do exame. O bebê de Eliza nasceu no início de 2010 e, atualmente, está aos cuidados de Sônia, no Mato Grosso do Sul.

No início da tarde desta quarta-feira, teve início mais uma audiência de instrução do processo em que Bruno e outras oito pessoas são acusadas da morte de Eliza. A audiência está sendo realizada no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Estão previstos os depoimentos de 22 testemunhas de defesa dos réus. Até às 16h, oito pessoas já haviam sido ouvidas pela juíza Rosângela de Carvalho Monteiro, cooperadora da Vara de Precatórios Criminais.

Os nove réus, inclusive o goleiro Bruno, acompanham os depoimentos no fórum. Bruno; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro; Dayanne Souza, ex-mulher de Bruno; Elenilson Vítor da Silva; Flávio Caetano; Wemerson Marques, o Coxinha; e Fernanda Gomes de Castro, amante do jogador, respondem na Justiça pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Já o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, responde por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos os acusados negam o crime. As penas podem ultrapassar 30 anos.

A pedido do Ministério Público, a Justiça decretou a prisão preventiva de todos os acusados. Com isso, eles devem permanecer na cadeia até o fim do processo.

fonte:Extra Online

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