terça-feira, 19 de outubro de 2010

Queima da cana com os dias contados.
Devido a nova legislação ambiental à partir de 2014 a cana sera colhida sem a queima de suas palhas


Foto: José Rubens Brumana


 



















Devido a nova legislação ambiental à partir de 2014 a cana sera colhida sem a queima de suas palhas.

Essa agressão ao meio ambiente  é usada desde os primórdios da Brasil colônia trazendo sérios rsicos de desertificação devido ao seu prolongado tipo de manejo. De acordo com o presidente da Cooperativa de Cana de Itapemirim, Presidente kennedy e Marataízes, engenheiro Gilberto Fernandes, os produtores da região terão de se adequar o que classificou de "novos tempos".

A colheita que se dá o nome de "crua" (sem a quiema) requer mais trabalho e um das saídas é a mecenização onde já acontece em outros estados. " Devido a nossa topografia ainda serão usados muitos trabalhadores, pois o manejo só será abirgatório em terrenos planos. Com isso os cortadores de cana serão remanejados para essas áreas de declive .", explicou. O presidente diz que o desemprego no setor será de imediato grande, mas faz uma ressalva:" temos de proporcionar outros meios de não desempregar um grande contingente de uma mão de obra qualificada somente para o corte.

Temos de ofertar cursos para outras áreas da produção canavieira como exemplo de tratoristas e e motoristas que serão usados no futuro próximo", Gilberto assegura ainda que essa nova postura de não colocação de fogo na lavoura veio em boa hora onde essa prática danosa de queima da palha não só mata os nutrientes da terra como também muitos animais que fazer seus ninhos nos canaviais.

Nesses três municípios durante o corte da cana a mais de duas décadas milhares de nordestinos são trazidos aqui para trabalhar na safra que começa por volta de junho. José Goimes da Silva, conhecido como Gavião, comenta que está preocupado com essa mudança. "Só sei fazer isso.

Não tive estudo e cortar cana é o que sei fazer". Outro cortador de cana Domiciano Ferrerira da Silva, que veio com outras centenas do interior de Alagoas, pondera que as autoridades tem de pensar logo em ajudar os cortadores que na sua maioria são analfabetos. " Para tudo tem de possuir os estudos, não tive tempo para isso. Espero não ficar desempregado com essas mudanças" conclui.


fonte:maratimba.com

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