A plataforma chega e começa a operar no final de novembro
Redação
A chegada da P-57 aos mares capixabas irá contribuir com um aumento em torno de 30% da produção de petróleo no Estado ao longo de 2011. Atualmente, o Estado produz cerca de 250 mil barris por dia e a expectativa é que a produção chegue a 500 mil barris por dia em 2015.
Na opinião do secretário Márcio Félix, esse aumento consolidará o Estado entre os grandes produtores de óleo e gás. “Esta é a maior plataforma que recebemos, pois tem capacidade de produção de 180 mil barris por dia, e as que temos no Espírito Santo possuem capacidade de até 100 mil. Apenas campos gigantes recebem essas plataformas, e com a vinda da P-57, nos consolidaremos no hall dos grandes produtores”, enfatizou.
Participaram da cerimônia o governador Paulo Hartung , o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Produção
A P-57, que é do tipo FPSO (que além de produzir, também armazena petróleo), foi construída pela Single Buoy Mooring (SBM), em Cingapura, e será interligada a 22 poços, sendo 15 produtores e sete injetores. Além da capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo, pode comprimir 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
O Campo de Jubarte, no Parque das Baleias, está a cerca de 80 quilômetros de distância da costa e em uma área de cerca de 1,2 mil metros de profundidade.
P 57 também vai processar gás
Além do petróleo, serão processados 2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. O gás será escoado por uma rede de gasodutos submarinos que liga a área conhecida como Parque das Baleias, onde está o campo de Jubarte, à Unidade de Tratamento de Gás Sul Capixaba, no município de Anchieta, litoral sul do Espírito Santo. A rede submarina deve começar a operar no próximo dia 15. A P-57 ficará interligada a 22 poços, sendo 15 produtores e 7 injetores de água. Será a primeira unidade dessa complexidade a operar na costa do Espírito Santo.
A plataforma contará com inovações tecnológicas, como um equipamento de coleta de dados sísmicos que vai facilitar a interpretação das informações do reservatório. O equipamento também permite que a bomba que leva o petróleo à plataforma seja instalada no leito do mar e não dentro dos poços produtores, o que reduz os custos com manutenção.
fonte:Espírito Santo de Fato
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