sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Câmara de Presidente Kennedy cassa vice-prefeito

Por 7X2 votos, o vice-prefeito de Kennedy, o empresário Edson Rocha Nogueira foi cassado nesta 
quinta-feira depois de uma sessão extraordinária tensa que durou mais de 6horas


Um feito histórico na história política de Presidente Kennedy, talvez do Espírito Santo e no Brasil - um vice-prefeito ser cassado pela Câmara Municipal por ter por ter se ausentado da prefeitura por 15 dias sem autorização do Legislativo. Pelo menos essa foi à justificativa da presidente da Comissão Especial Processante, Vera Lúcia de Almeida.

Por 7X2 votos, o vice-prefeito de Kennedy, o empresário Edson Rocha Nogueira foi cassado nesta quinta-feira depois de uma sessão extraordinária tensa que durou mais de 6 horas proposta pelo presidente Dorley Fontão da Cruz.
A Comissão estava no prazo final, 90 dias se passaram e a novela da cassação estava no fim, faltava apenas um capitulo que foi ao ar ontem. Os vereadores, José Carlos Barreto de Araújo
(PSD) e Tércio Jordão Gomes (PSD) votaram contra, mas não teve jeito, Edson foi cassado. Kennedy agora não tem mais vice-prefeito, pelo menos por hora.


No entanto, a oposição assegura que essa Comissão Processante deu um tiro no pé, ainda nesta sexta-feira vai entrar com recurso na Justiça e reverter à situação, uma vez que, segundo o ex-prefeito, aliado do vice cassado, Aluízio Correa tudo não passou de uma conspiração política e que é uma questão de dias para Edson ser empossado ao cargo novamente.

Em entrevista recente, o vice-prefeito afirmou que pediu o afastamento por não ter função reconhecida na atual administração de Kennedy. “A partir do momento que as divergências ficaram muito próximas e difícil de conduzir o nosso trabalho, e assim que, iniciaram os entendimentos entre a empresa Impacto, para a terceirização da manutenção da frota de Presidente Kennedy, o qual fui frontalmente contra, dado o valor do contrato que orçava em torno de R$ 4 milhões, eu com uma voz única entre o prefeito e o advogado Constâncio, não quis fazer juízo do que estava acontecendo, tomei a iniciativa de me afastar por 30 dias”, relatou.

Muito tranquilo Edson afirma que a intenção do Executivo é mudar a linha sucessória do município - “Estou tranquilo, sempre estive, porque confio na população, me identifico com a maioria das pessoas daqui, da praia na sede, do campo, em todas as áreas, sempre fui e continuo sendo recebido com maior carinho. Nunca deixei que nada interferisse com a minha relação com a comunidade. Continuo trilhando os da verdade, da razão, da lealdade e a disposição do poder executivo para qualquer ação que for necessária, essa é a minha função”.
Para a presidente da Comissão, Vera Lúcia, a Câmara exerceu a função dela cassando o mandato do vice-prefeito uma vez que houve a denúncia na Casa de Leis, o que eles fizeram foi apurar os fatos, ouviram as testemunhas e assim decidiram.


“Em relação a seu Edinho, não tenho contra nada, tenho grande respeito. A câmara acatou a denúncia, apuramos os fatos, tendo prova ou não tendo a gente vota. Ele não tinha provas, estamos ali como fiscais, fazer o que?, chegou à conclusão, não teve como. O problema do afastamento foi relacionado à ausência dele sem autorização da Casa por 15 dias. Não foi conspiração política”, disse Verinha.

Oportunamente, a vereadora disse que durante as investigações houve muitas calúnias contra ela, uma delas, de que teria comprado a testemunha André Luiz do nascimento por R$400.00 para depor contra Edson. “Foi calúnia. Em momento nenhum eu comprei ele para testemunhar. A mãe dele, Derrute do Nascimento, me acusou até de crente safada, mas fiz um BO na delegacia, pois tenho uma reputação a zelar. Fazer o quê, está tudo certo. Seu Edinho é uma pessoa muito boa, mas infelizmente, culminou na cassação dele. Foi muita luta travada, ressaltou Vera.

Fonte:Blog Kennedense com informações- Maratimba.com

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