Dia de mobilização: protesto, reuniões e mais apelo a Dilma
Governador se reúne hoje com presidente para insistir que ela entre nas negociações
Rondinelli Tomazellirsuave@redegazeta.com.br
foto: Romero Mendonça/Secom
No Palácio
O governador Renato Casagrande reuniu o comitê que discute as perdas dos royalties para traçar estratégias na obstrução da votação na semana que vem e outras movimentações
O governador Renato Casagrande reuniu o comitê que discute as perdas dos royalties para traçar estratégias na obstrução da votação na semana que vem e outras movimentações
A semana começou com intensa mobilização para evitar que o Estado perca mais receita dos royalties do petróleo. Na manhã de ontem, a bancada federal, em reunião com o governador Renato Casagrande, definiu estratégias para atrasar a votação da lei na Câmara, além de ter havido interdição da BR 101, no Trevo de Apiacá.
E hoje Casagrande faz nova tentativa de falar com a presidente Dilma Roussef. Ele quer insistir que ela participe das negociações com a Câmara.
Também hoje, em Brasília, a bancada capixaba começa a apresentar uma bateria de emendas para impedir a aprovação da nova lei da distribuição das receitas do petróleo, que causará prejuízo de R$ 3,4 bilhões ao Estado até 2015.
Haverá ainda manifestação pública no Estado, conjunta ao protesto de rua que o governador Sérgio Cabral planeja no Rio de Janeiro, no dia 10. O objetivo é pressionar Dilma a vetar o projeto.
A vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas, disse que os produtores vão pressionar o governo a intervir nas negociações. Para isso, vai usar de resistência à aprovação da Desvinculação de Receitas da União (DRU).
A votação dos royalties, segundo Rose, deve ficar para a semana do dia 14 de novembro. Na reunião de hoje com o presidente Marco Maia, os líderes partidários vão pedir urgência urgentíssima para o projeto e devem conseguir. "Temos que fazer a mesma coisa que o Rio no dia 10, mostrar reação".
O deputado César Colnago pretende estender para os 19 deputados do PSDB paulista o apoio prometido pelo governador Geraldo Alckmin.
Já Audifax Barcelos e Lelo Coimbra estão levantando todas as emendas da bancada do Rio e do senador Ricardo Ferraço para reapresentá-las na Câmara.
Paulo Foletto destaca que o governador orientou a bancada a construir uma proposta conjunta e viável, alternativa ao substitutivo aprovado do senador Vital do Rêgo.
Há quem aposte que Dilma garantiu o veto a Cabral. Ele saiu silencioso e monossilábico do encontro com a presidente, que lhe teria pedido segredo sobre a decisão do veto.
E hoje Casagrande faz nova tentativa de falar com a presidente Dilma Roussef. Ele quer insistir que ela participe das negociações com a Câmara.
Também hoje, em Brasília, a bancada capixaba começa a apresentar uma bateria de emendas para impedir a aprovação da nova lei da distribuição das receitas do petróleo, que causará prejuízo de R$ 3,4 bilhões ao Estado até 2015.
Haverá ainda manifestação pública no Estado, conjunta ao protesto de rua que o governador Sérgio Cabral planeja no Rio de Janeiro, no dia 10. O objetivo é pressionar Dilma a vetar o projeto.
A vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas, disse que os produtores vão pressionar o governo a intervir nas negociações. Para isso, vai usar de resistência à aprovação da Desvinculação de Receitas da União (DRU).
A votação dos royalties, segundo Rose, deve ficar para a semana do dia 14 de novembro. Na reunião de hoje com o presidente Marco Maia, os líderes partidários vão pedir urgência urgentíssima para o projeto e devem conseguir. "Temos que fazer a mesma coisa que o Rio no dia 10, mostrar reação".
O deputado César Colnago pretende estender para os 19 deputados do PSDB paulista o apoio prometido pelo governador Geraldo Alckmin.
Já Audifax Barcelos e Lelo Coimbra estão levantando todas as emendas da bancada do Rio e do senador Ricardo Ferraço para reapresentá-las na Câmara.
Paulo Foletto destaca que o governador orientou a bancada a construir uma proposta conjunta e viável, alternativa ao substitutivo aprovado do senador Vital do Rêgo.
Há quem aposte que Dilma garantiu o veto a Cabral. Ele saiu silencioso e monossilábico do encontro com a presidente, que lhe teria pedido segredo sobre a decisão do veto.
Na BR 101
O senador Magno Malta e outros representantes do PR fecharam a BR 101 Sul, na divisa com o Rio, e não deixaram passar caminhões de outros Estados; ele promete mais protestos
O senador Magno Malta e outros representantes do PR fecharam a BR 101 Sul, na divisa com o Rio, e não deixaram passar caminhões de outros Estados; ele promete mais protestos
Perto da divisa com Rio, manifestação fecha rodovia
Pela manhã, enquanto o governador Renato Casagrande reunia-se com parte da bancada federal, no Palácio Anchieta, o senador Magno Malta liderava a interdição da BR 101, no Trevo de Apiacá, próximo à divisa com o Rio de Janeiro. A manifestação teve o apoio de parlamentares capixabas e fluminenses e também de prefeitos e vereadores.
O bloqueio da rodovia, durante toda a manhã, resultou em longas filas nos dois sentidos da BR e o objetivo, segundo o senador, era sensibilizar a presidente Dilma Rousseff para as perdas que o Estado.
Malta avisou que haverá outras interdições na BR 101. A próxima, na divisa com a Bahia, deverá acontecer ainda nesta semana. A data da manifestação será agendada ainda na tarde de hoje, depois da audiência que o senador terá com a ministra-chefe da Casa civil, Gleisi Hoffmann. (Rita Bridi)
Pela manhã, enquanto o governador Renato Casagrande reunia-se com parte da bancada federal, no Palácio Anchieta, o senador Magno Malta liderava a interdição da BR 101, no Trevo de Apiacá, próximo à divisa com o Rio de Janeiro. A manifestação teve o apoio de parlamentares capixabas e fluminenses e também de prefeitos e vereadores.
O bloqueio da rodovia, durante toda a manhã, resultou em longas filas nos dois sentidos da BR e o objetivo, segundo o senador, era sensibilizar a presidente Dilma Rousseff para as perdas que o Estado.
Malta avisou que haverá outras interdições na BR 101. A próxima, na divisa com a Bahia, deverá acontecer ainda nesta semana. A data da manifestação será agendada ainda na tarde de hoje, depois da audiência que o senador terá com a ministra-chefe da Casa civil, Gleisi Hoffmann. (Rita Bridi)
foto: Divulgação
Casagrande a favor da mobilização
Na abertura da Vitória Oil & Gas, o governador Renato Casagrande apoiou a manifestação organizada por Magno Malta no Sul do Estado e cobrou um posicionamento mais firme da presidente Dilma Rousseff com relação ao assunto royalties do petróleo.
"Toda manifestação é importante, demonstra a insatisfação do povo capixaba com o que foi aprovado pelo Senado. A União precisa entrar mais firme no assunto, temos de encontrar uma nova saída, as perdas são enormes. Confiamos na presidente Dilma", disse Casagrande.
Repercussões
"É lamentável alterar contratos existentes. Estamos com o Espírito Santo e com o Rio."
João Carlos de Luca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP)
"Temos de continuar lutando. Se não der para melhorar na Câmara, vamos pedir para a presidente vetar, ela tem compromisso conosco. Caso ela não vete, vamos ao Supremo."
Renato Casagrande, Governador do Estado
"Quanto mais emendas, mais tempo ganhamos e forçamos o governo federal. E vamos obstruir a votação da Desvinculação de Receitas da União."
Lelo Coimbra, Deputado Federal
"Queremos chamar a atenção da presidente. Essa nova divisão dos royalties não vai nos quebrar, mas nos moer. O petróleo é de todos, mas os royalties são do Espírito Santo e do Rio de Janeiro."
Magno Malta, Senador
Fonte: Gazeta On Line"É lamentável alterar contratos existentes. Estamos com o Espírito Santo e com o Rio."
João Carlos de Luca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP)
"Temos de continuar lutando. Se não der para melhorar na Câmara, vamos pedir para a presidente vetar, ela tem compromisso conosco. Caso ela não vete, vamos ao Supremo."
Renato Casagrande, Governador do Estado
"Quanto mais emendas, mais tempo ganhamos e forçamos o governo federal. E vamos obstruir a votação da Desvinculação de Receitas da União."
Lelo Coimbra, Deputado Federal
"Queremos chamar a atenção da presidente. Essa nova divisão dos royalties não vai nos quebrar, mas nos moer. O petróleo é de todos, mas os royalties são do Espírito Santo e do Rio de Janeiro."
Magno Malta, Senador
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