domingo, 16 de outubro de 2011


Passat 2012:atualização além da estética,mas sem mudanças radicais 




Foto: Divulgação
Primeiro Volkswagen com motor dianteiro e refrigerado a água fabricado no Brasil, o Passat foi lançado em 1974, um ano depois da Europa. Hatch médio e acessível, conquistou muitos jovens naquela época. Saiu de linha em 1989, abrindo espaço para o sedã Santana, que o sucedeu aqui e em seu continente de origem.
O nome ficou afastado do mercado brasileiro por mais de cinco anos, quando voltou em 1995, importado da Alemanha, em sua terceira geração, já com uma plástica de meia idade e junto com a sua versão perua Variant. Em 1998 foi novamente reestilizado. Ficou mais arredondado e sofisticado. Seu comercial destacava as inovações tecnológicas da época como o ar condicionado digital, vidros elétricos anti-esmagamento e airbags laterais, hoje presentes até em carros médios.
Foto: Divulgação
Com a desvalorização do Real, no final do século passado, o Passat e a Variant encareceram e se tornaram ainda mais exclusivos. Assim, o Passat foi perdendo destaque no mercado brasileiro, mas nunca deixou de ser vendido no país, mudando de perfil. Foi reestilizado mais duas vezes, em 2001 e 2005, mas manteve-se discreto em nosso mercado.
Em maio foi lançada a linha 2012, que não mudou radicalmente a carroceria. Apenas foi atualizada. Esta atualização foi além da estética, como o novo padrão frontal que já é usado até no compacto Fox e agora no Polo. O novo Passat também foi modernizado na tecnologia. Pode ser equipado com o novo Advanced Cruise Control (ACC, novo piloto automático que além de controlar a velocidade, agora também monitora a distância do tráfego à frente, podendo até frear o carro em caso de inércia do motorista), a segunda geração do assistente de estacionamento Park Assist (que agora também estaciona sozinho em vagas verticais, como as de shoppings), acesso ao veículo e partida do motor sem chave, faróis com lâmpadas de xenônio nos dois refletores e filetes em leds (presentes também nas lanternas traseiras), bancos dianteiros com ventilação e ajuste elétrico (com memória para o do motorista), teto solar com células solares para o sedã e panorâmico para a Variant, rádio com navegador integrado e sistema de identificação de fadiga do motorista (que monitora o volante, os pedais e a aceleração e, quando sai do padrão, emite um sinal sonoro e acende uma xícara no painel para recomendar uma parada). Com exceção do último item, todos são opcionais.

Além do alerta de fadiga, de série, a nova linha Passat traz controles de estabilidade e tração, freios ABS, seis airbags (frontais, laterais e de cortina nos vidros laterais, com possibilidade de desativação do passageiro), rodas de 17 polegadas, bancos revestidos em couro com aquecimento para os dianteiros, ajuste elétrico do encosto e apoio lombar para o do motorista, rádio e toca CDs para seis discos com Bluetooth e tela sensível ao toque, ar condicionado automático de duas zonas, retrovisores eletricamente ajustáveis com iluminação do campo periférico e escurecimento automático do lado do motorista, freio de estacionamento de acionamento elétrico, computador de bordo e sensores de estacionamento dianteiro e traseiro.
Foto: DivulgaçãoPor dentro, a estrutura do painel não mudou. Ganhou apenas novos revestimentos e bancos, um novo quadro de instrumentos, com novo display, nova iluminação ambiente, novos comandos de ventilação, console redesenhado e um relógio analógico no centro. Não é um retrocesso, mas um charme. O espaço atrás é ótimo para as pernas, ombros e cabeça, mas peca pela altura elevada do túnel central, o que incomoda quem vai no meio. Os bancos traseiros também são rebatíveis no sedã. O porta-malas tem capacidade para 485 litros no sedã e 513 litros na perua, que tem abertura da tampa elétrica.
O novo Passat chega ao mercado apenas com tração dianteira e motor 2.0 turbo de injeção direta (TFSI), com 211 cavalos a 5.300 rpm. O torque é de 28,5 kgfm a 1.700 rpm. O câmbio é o automatizado DSG de dupla embreagem e seis marchas, com opção manual sequencial (Tiptronic) na alavanca ou no volante. O diferencial tem controle eletrônico. Com este conjunto, o sedã acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos (1 décimo mais lento na Variant) e alcança os 210 km/h. O consumo é de 12,5 km/litro. Não haverá mais o motor V6 e nem a tração integral.
Foto: Divulgação
A linha 2012 do Passat está sendo vendida a partir de R$ 106.700. A perua Variant sai por R$ 113.130. Os opcionais são divididos por pacote. O Conforto, do qual fazem parte os bancos ventilados e elétricos, o acesso e ignição sem chave, o Park Assist II e os faróis bi-xénon direcionais e leds neles e nas lanternas traseiras, custa R$ 19.509. O piloto automático ACC custa R$ 5.160. O teto solar do sedã é adicionado por R$ 4.400 e o Skyview para a Variant por 5.845 reais. Finalmente, o rádio com navegador integrado é vendido por R$ 2.500. Completo, o Passat custa R$ 138.269 e a Variant, R$ 146.144.
Em trinta e oito anos de carreira, o Passat virou um senhor carro. Em todos os sentidos.

FICHA TÉCNICA - VOLKSWAGEN PASSAT (VARIANT) 2.0 TFSI

Motor: Quatro cilindros, transversal, gasolina, turbo, injeção direta, 1.984 cm³, 16 válvulas
Potência: 211 cv
Aceleração de 0 a 100 km/h: 7,6 seg (7,7 seg. Variant)
Velocidade máxima: 210 km/h
Consumo Médio: 12,5 km/litro
Comprimento/largura/altura/entre-eixos (Variant): 4,79 (4,77) /1,82/1,48 (1,52) /2,71 m
Porta-malas: 485 litros (Variant - 513 litros)
Tanque: 70 litros
Preços: De R$ 106.700 (113.130) a 138.269 (146.144)

fonte:SRZD

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