Caso Bruno: Eliza se orgulhava de ter beijado até Cristiano Ronaldo
Levemente maquiada, cabelo escovado, Eliza Samudio recebeu repórter, fotógrafo e cinegrafista do EXTRA no quarto 1002 do Hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, que dividia com uma amiga, no dia 18 de agosto do ano passado, quatro dias após ter entrado em contato com o jornal. Ficou assustada quando viu o aparato jornalístico, e pareceu embaraçada com a exposição. Mas logo se sentiu à vontade para narrar sua história e abrir, na tela de seu laptop, o mundo das celebridades esportivas do qual já fazia parte.
Foto a foto, vendeu a ideia de que o goleiro Bruno, do Flamengo, não estava se relacionando com qualquer uma. Eliza tinha amigos pagodeiros, romances com jogadores famosos e um flerte internacional: Cristiano Ronaldo, o craque português eliminado ontem da Copa do Mundo
— Foram só uns beijinhos — contou Eliza, mostrando com orgulho a foto em que aparece ao lado do atual jogador do Real Madrid, tirada após uma partida do Manchester United em Portugal. — Ao contrário do que as pessoas dizem, ele é educado, simples e muito gente boa. A gente se fala por mensagem.
A proximidade com os boleiros (jargão usado pelos próprios jogadores) veio da infância: Eliza disse ter jogado futebol de salão por dez anos no Paraná antes de aportar em São Paulo, aos 18. Na capital paulista, lançou-se como recepcionista em eventos esportivos e, incentivada por amigas, tentou ser eleita musa do São Paulo no Brasileirão de 2008. Não vingou.
A badalação, porém, a tornou cobiçada. Esguia, maliciosa, seios fartos e ousada, a paranaense dizia que os jogadores descobriam seus contatos e a convidavam para eventos no país e no exterior. E não negou ter se aventurado em romances com os craques — casados ou não. Mas refutava a pecha de “Maria Chuteira” — termo usado para mulheres que se projetam à sombra dos atletas.
— Se a mulher vai atrás do jogador, até concordo. Mas se o cara é que “vem” atrás, fica te ligando porque sabe que você já saiu com vários, é complicado, né? — questionou, deixando no ar indiretas comprometedoras: “O cara está com a seleção em pré-temporada nos EUA e fica te ligando...”
O nome do “boleiro”, ela não disse. Mas, dias após o caso ter ganho o noticiário, Bruno a acusou, através de sua assessoria, de ter tentado engravidar com outros jogadores.
— Tentou dar o mesmo golpe em outros. O Nilmar (camisa 21 da seleção) escapou por pouco — disse o goleiro.
Eliza já esperava a reação violenta. Mas tinha medo. Tanto, que foi só a recepção do hotel anunciar a chegada de um representante do jogador para ela arregalar os olhos.
— E agora? — perguntava-se ela.
fonte: extra.globo.com
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