Polícia começa a ouvir testemunhas do crime que vitimou fotógrafo da TV Globo
Athos Moura - Extra e Ludmila Curi - O Globo Bom Dia Rio
RIO - Testemunhas e familiares do fotógrafo Márcio Alexandre de Souza, executado a tiros de fuzil e pistola neste domingo pela manhã, começaram a prestar depoimento na Divisão de Homicídios, que investiga o caso. A polícia também busca imagens de câmeras de vigilância para tentar identificar suspeitos de participação no assassinato. A vítima, que trabalhava na TV Globo e tinha de 36 anos, foi morta em São Cristóvão, na esquina das ruas General Padilha e General Almério de Moura, num acesso ao Morro do Tuiuti.
Uma das hipóteses investigada considera que o ataque pode ter partido de traficantes da comunidade. De acordo com a assessoria de imprensa da emissora, Márcio tinha ido ao local para levar um dos filhos a uma partida de futebol amador do Vasco, em São Januário. Apenas um celular foi roubado da vítima.
Márcio tinha retornado no mês passado da Itália, onde fotografou cenas da novela "Passione". Ele era casado e tinha três filhos.
Segundo a perícia, os sete tiros de fuzil e pistola que atingiram o fotógrafo teriam sido disparados de longa distância, supostamente por alguém de dentro de um carro, mas também houve disparos de perto. De acordo com testemunhas, os criminosos teriam mandado o filho da vítima correr antes de fazer os disparos em direção do fotógrafo.
Márcio Alexandre foi enterrado nesta segunda-feira à tarde, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju. O enterro contou com a presença de cerca de 150 pessoas, entre amigos e familiares. O caixão foi coberto com as bandeiras do Brasil e do Flamengo, seu clube de coração.
fonte:extra.globo.com
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