"Não se pode tratar desiguais como iguais",diz Lacerda sobre royalties de petróleo

Para evitar esses prejuízos, os municípios não deveriam utilizar esses recursos como despesa corrente. A avaliação é do economista Guilherme Lacerda, que apesar disso, confia que o projeto não será sancionado pelo presidente da República, Luiz Inácio da Silva.
“Eles [os municípios] não podem receber e investir em pagamentos de festas, eventos ou em manutenção de carros da prefeitura. Esses recursos deveriam ser voltados para fortalecer a base econômica regional”, frisou.
Lacerda reconhece que parte do dinheiro obtido com a exploração do petróleo pode ser aplicada no caixa municipal, mas não totalmente como acontece em alguns casos. “É preciso investir em treinamento de mão de obra ou no estímulo de fixação de empresas, principalmente naquelas de óleo e gás”.

E prosseguiu: “Realmente não dá para aceitar a lei anterior com a descoberta do pré-sal. É outro mundo totalmente diferente. Defendo a partilha, o fundo social, mas sou radicalmente contra a repartição igualitária. Não acredito que essa proposta será sancionada”.
Caso o presidente Lula dê o aval, a nova repartição dos lucros deve retirar, anualmente, R$ 400 milhões do Espírito Santo.
Fonte: Folha Vitória
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